O Ministério da Saúde são-tomense iniciou hoje uma campanha de distribuição de 200 mil redes mosquiteiras de longa duração impregnadas com insecticida, no valor de 435 mil dólares (390.000 euros), disse a jornalistas fonte do sector.
A distribuição das redes mosquiteiras tem como objetivo contribuir para a erradicação do paludismo em São Tomé e Príncipe, onde, segundo o responsável do Programa de Luta contra o Paludismo (PNLP), Hamilton Nascimento, há uma "clara tendência para a redução da mortalidade" devido à doença.
"Há uma tendência da redução da mortalidade, tendo passado de 14 mortos por 100 mil habitantes em 2009 para zero em 2014", disse.
"Há uma tendência da redução da mortalidade, tendo passado de 14 mortos por 100 mil habitantes em 2009 para zero em 2014", disse.
Mas o Governo diz que há ainda "um longo caminho a percorrer para alcançar a erradicação" da malária em São Tomé e Príncipe, disse o responsável, referindo que, por isso, decidiu massificar a implementação da distribuição dos mosquiteiros às populações.
Financiada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a campanha abrange todo o país, sendo que esta primeira fase vai decorrer nos distritos de Água Grande, Mé Zóchi e a Região Autónoma do Príncipe.
"É um investimento para a melhoria da saúde em São Tomé e Príncipe, tem um impacto económico e financeiro, pois a luta contra o paludismo é um investimento no desenvolvimento económico, além da componente sanitária", disse o representante do PNUD, Vilfrido Gil.
(foto: net) |
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