Angola vai reiniciar os projectos que tinha em carteira na Guiné-Bissau com a tomada de posse do novo governo liderado por Carlos Correia, anunciou quarta-feira em Bissau o embaixador de Angola na Guiné-Bissau.
O embaixador Daniel Rosa, após ter sido recebido em audiência pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, salientou que o que tem dificultado a execução dos projectos na Guiné-Bissau, caso da exploração dos depósitos de bauxite, tem sido a instabilidade política reinante.
“Trata-se de projectos com custos muito elevados que, por esse mesmo facto, só podem ser executados quando há estabilidade política”, acrescentou o embaixador.
O diplomata adiantou que com a estabilidade conseguida, que acredita será duradoura, Angola irá retomar os contactos com a Guiné-Bissau no sentido de, em primeiro lugar, saber quais são as garantias do governo guineense, para de seguida iniciar os trabalhos.
A construção do porto de águas profundas na localidade de Buba, no sul e a exploração de bauxite em Boé, no leste do país, são os grandes interesses detidos pelo governo angolano na Guiné-Bissau. O embaixador disse ainda que o governo de Angola congratula-se com o fim da crise política que a Guiné-Bissau viveu nos últimos dois meses, na sequência da demissão pelo Presidente José Mário Vaz do executivo então dirigido por Domingos Simões Pereira.
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