O anúncio foi feito hoje, em comunicado, pelo comissário europeu para a Ajuda Humanitária e Gestão de Crises, Christos Stylianides, que se encontra de visita ao Senegal e Mali.
"O Sahel é a região mais pobre do mundo e deve continuar a ser uma elevada prioridade para nós", assinalou o comissário, recordando que mais de cinco milhões de crianças da região estão subnutridas.
O grosso do fundo - para o qual o Reino Unido, sozinho, contribuiu com 45 milhões de euros, referiu o comissário - vai distribuir-se por quatro países da região: 35 milhões para o Chade, onde chega um cada vez maior número de refugiados oriundos da República Centro-Africana; 32 milhões de euros para o Mali; 8 milhões para a Nigéria; e 4,4 milhões para os Camarões, no quadro da assistência aos refugiados centro-africanos.
Os restantes países do Sahel - Senegal, Mauritânia, Burkina Faso, Níger e Gâmbia - receberão, juntos, 56 milhões de euros, enquanto 20,6 milhões servirão para apoiar quem trabalha na região para diminuir a insegurança alimentar e a má nutrição.
A Comissão Europeia reconheceu que 2015 será um ano "muito difícil" para a região, já que a seca verificada no segundo semestre do ano passado "pôs em perigo as colheitas e poderá aumentar a volatilidade dos preços", dificultando o acesso da população mais pobre aos alimentos.
A situação complica-se ainda mais com os conflitos em curso no Norte do Mali e da Nigéria e com a ameaça de epidemias de Ébola, sarampo e cólera.
Nos últimos anos, o Sahel foi palco de quatro crises alimentares consecutivas, em 2005, 2008, 2010 e 2012.
Desde o início de 2014, a Comissão atribuiu mais de 350 milhões de euros para assistir a população do Sahel.
Bruxelas deverá apresentar, no próximo mês, um plano de ação para melhorar a democracia, a governação, a gestão de fronteiras, os direitos humanos, a educação e a capacitação dos jovens na região.
O grosso do fundo - para o qual o Reino Unido, sozinho, contribuiu com 45 milhões de euros, referiu o comissário - vai distribuir-se por quatro países da região: 35 milhões para o Chade, onde chega um cada vez maior número de refugiados oriundos da República Centro-Africana; 32 milhões de euros para o Mali; 8 milhões para a Nigéria; e 4,4 milhões para os Camarões, no quadro da assistência aos refugiados centro-africanos.
Os restantes países do Sahel - Senegal, Mauritânia, Burkina Faso, Níger e Gâmbia - receberão, juntos, 56 milhões de euros, enquanto 20,6 milhões servirão para apoiar quem trabalha na região para diminuir a insegurança alimentar e a má nutrição.
A Comissão Europeia reconheceu que 2015 será um ano "muito difícil" para a região, já que a seca verificada no segundo semestre do ano passado "pôs em perigo as colheitas e poderá aumentar a volatilidade dos preços", dificultando o acesso da população mais pobre aos alimentos.
A situação complica-se ainda mais com os conflitos em curso no Norte do Mali e da Nigéria e com a ameaça de epidemias de Ébola, sarampo e cólera.
Nos últimos anos, o Sahel foi palco de quatro crises alimentares consecutivas, em 2005, 2008, 2010 e 2012.
Desde o início de 2014, a Comissão atribuiu mais de 350 milhões de euros para assistir a população do Sahel.
Bruxelas deverá apresentar, no próximo mês, um plano de ação para melhorar a democracia, a governação, a gestão de fronteiras, os direitos humanos, a educação e a capacitação dos jovens na região.
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