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Joseph Pulitzer

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

CEDEAO vai financiar ligação marítima entre Cabo Verde e Senegal

"É um projeto que temos vindo a acarinhar, acabou por ser assumido e apadrinhado pelo Presidente do Senegal, Macky Sall, enquanto atual presidente da CEDEAO, ou seja esse projeto deixa de ser meramente bilateral e passa a ser um projeto no quadro dos investimentos da própria CEDEAO", informou Jorge Tolentino. 


O chefe da diplomacia cabo-verdiana falava à imprensa hoje na Cidade da Praia após empossar quatro novos embaixadores e a primeira cônsul geral de Cabo Verde em Portugal e para fazer o balanço da sua recente visita ao Senegal. 

Durante a sua estada no Senegal, Jorge Tolentino avançou que manteve um encontro com o primeiro-ministro daquele país, Mohammed Dionne, que deverá visitar Cabo Verde em janeiro próximo para presidir à reunião da comissão mista entre os dois países, juntamente com o seu homólogo cabo-verdiano, José Maria Neves. 

O ministro cabo-verdiano referiu que as duas delegações vão continuar a trabalhar no processo para poderem ter resultados concretos sobre a ligação marítima direta em janeiro próximo.

"Já há algum trabalho a ser feito ao nível do ministério responsável pelos Transportes marítimos e cabe-nos a nós ter resultados nesse horizonte de janeiro de 2016", prosseguiu.

As autoridades cabo-verdianas têm pedido sistematicamente um tratamento especial de todas as instituições da CEDEAO para ajudar a debelar as vulnerabilidades subjacentes à insularidade do país e que possa ter condições de integração plena nesse espaço regional.

Jorge Tolentino reconheceu e agradeceu o apoio do Senegal às posições de Cabo Verde, nomeadamente a defesa das suas especificidades enquanto estado insular dentro do espaço comunitário. 

Quanto à visita ao Senegal, país africano mais próximo de Cabo Verde (a 640 km) e que detém a presidência rotativa da CEDEAO, Jorge Tolentino disse que decorreu "extraordinariamente bem", e foram negociados, concluídos e assinados vários acordos de cooperação. 

Entre eles está um relativo à circulação de pessoas entre os dois países, o no domínio técnico-militar, da formação profissional e um acordo aéreo para atualizar o de 1979.


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