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Joseph Pulitzer

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Poder, pode. Mas !!

O Governo de transição da Guiné-Bissau e a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) relançaram hoje o Programa Nacional de Investimento Agrícola com o qual o país quer dar de comer a toda a população.

 

"A Guiné-Bissau pode alimentar todos os guineenses", destacou Rui Fonseca, um dos representantes da FAO no país, na cerimónia de relançamento do programa criado em 2010.
O país "tem condições naturais, organizacionais e técnicas" para ser autossuficiente, desde que se conjuguem "os apoios da comunidade internacional, uma forte vontade do Governo" e o cumprimento de recomendações internacionais.
Rui Fonseca aponta como exemplo a necessidade de 10 por cento do Orçamento Geral do Estado ser reservado para a agricultura para fomentar a confiança no setor.
"A Guiné-Bissau já exportou arroz", principal alimento dos guineenses, recorda Rui Fonseca, que acredita ser possível semear prosperidade nos campos, em vez de se pedir ajuda alimentar internacional, como atualmente acontece.
O ateliê de relançamento do Programa Nacional de Investimento Agrícola reuniu hoje em Bissau todas as entidades envolvidas para afinar os detalhes do guião a seguir em conjunto até 2017.
Rui Duarte Barros, primeiro-ministro de transição da Guiné-Bissau, disse acreditar que os passos a definir vão servir para resolver os problemas de "fome, malnutrição e pobreza".
O programa, tal como elaborado em novembro de 2010, tinha um orçamento de cerca 153 mil milhões de francos CFA (cerca de 233 milhões de euros).

 

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