O candidato Presidencial do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), José Mário Vaz (JOMAV), disse esta segunda-feira, 5 de Maio, na cidade de Bafatá, leste da Guiné-Bissau, que em caso de vitória a 18 de Maio não vai permitir a exportação de madeiras sem a sua transformação local, para empregar os jovens guineenses.
As declarações de JOMAV foram feitas durante um comício popular, antecipado de um forte acolhimento por parte dos cidadãos, que dificultou a entrada do candidato devido ao grande número de pessoas que recebia a sua comitiva.
Na ocasião, JOMAV disse que com a sua presença na Presidência da República nunca mais vai deixar a madeira do país sair sem uma transformação prévia. «Não vamos parar de falar sobre o corte abusivo de madeira no país, pelo que nos próximos tempos não vou ficar sentado no gabinete só a assinar os papéis», disse o candidato.
No dia seguinte, José Mário Vaz esteve reunido em Bafatá com líderes religiosos e idosos, onde voltou a afirmar que, se os guineenses não trabalharem as dificuldades que se fazem sentir no país, estas vão continuar. «Se não trabalharmos para criar riqueza estaremos a criar dificuldades a nós mesmos», defendeu JOMAV.
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