A Justiça de Mato Grosso absolveu dois policiais militares do envolvimento na morte do universitário africano Toni Bernardo da Silva, de 27 anos, em Cuiabá.
Toni, que era natural de Guiné-Bissau e veio ao Brasil para fazer intercâmbio estudantil na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e morreu após ser agredido com socos, chutes em uma pizzaria no bairro Boa Esperança, na capital, no dia 22 de setembro de 2011.
A causa da morte, segundo o auto do Instituto Médico Legal (IML), foi asfixia mecânica, decorrente de uma fractura na traqueia. Pelo processo, que tramitou pela Terceira Vara Criminal de Cuiabá, apenas o empresário foi condenado pelo crime de lesão corporal seguida de morte.
Para a Justiça, Toni foi o responsável pelos fatos, já que o comportamento dele estava extremamente alterado, agitado e violento. O auto do exame toxicológico feito no corpo do africano demonstrou que Toni estava sob efeito de substância entorpecente no momento da morte.
Consta no processo que Toni chegou ao local e pediu dinheiro em cada mesa dos clientes da pizzaria. Quando se aproximou da mesa onde estavam o empresário e a noiva, passou a constranger o casal. Em depoimento à Justiça, a noiva do réu disse que Toni a agarrou pelo pescoço e só a soltou após a intervenção do empresário.
Os dois homens se desentenderam e acabaram caindo próximo a mesa onde estavam os policiais, que não estavam de serviço. Ainda conforme o processo, os dois PMs imobilizaram Toni, a passo que o empresário deu um chute na altura do pescoço do universitário.
"É preciso ponderar, também, que, pelo que se constata, após a imobilização, as pessoas passaram a se aglomerar e a ofender e desferir socos e chutes na vítima, tornando a situação ainda mais difícil para ser controlada", diz trecho da decisão.
À Justiça, o empresário negou que teria dado o chute em Toni. Porém, a agressão foi confirmada por testemunhas. Para a Justiça, ficou claro que o universitário causou a confusão no momento em que agarrou o pescoço da mulher do empresário. Em depoimento os policiais negaram que agrediram Toni e apenas fizeram a imobilização do africano.
Na ocasião do caso os dois PMs chegaram a serem afastados das funções militares. Contudo, depois de serem inocentados em sindicância feita pela própria PM, os dois policiais voltaram a actuar normalmente.
Os dois homens se desentenderam e acabaram caindo próximo a mesa onde estavam os policiais, que não estavam de serviço. Ainda conforme o processo, os dois PMs imobilizaram Toni, a passo que o empresário deu um chute na altura do pescoço do universitário.
"É preciso ponderar, também, que, pelo que se constata, após a imobilização, as pessoas passaram a se aglomerar e a ofender e desferir socos e chutes na vítima, tornando a situação ainda mais difícil para ser controlada", diz trecho da decisão.
À Justiça, o empresário negou que teria dado o chute em Toni. Porém, a agressão foi confirmada por testemunhas. Para a Justiça, ficou claro que o universitário causou a confusão no momento em que agarrou o pescoço da mulher do empresário. Em depoimento os policiais negaram que agrediram Toni e apenas fizeram a imobilização do africano.
Na ocasião do caso os dois PMs chegaram a serem afastados das funções militares. Contudo, depois de serem inocentados em sindicância feita pela própria PM, os dois policiais voltaram a actuar normalmente.
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