Duas empresas que trabalham em conjunto na prospecção de petróleo ao largo da Guiné-Bissau prologaram até março de 2015 o prazo para abrir um primeiro poço de avaliação, anunciaram em comunicado.
"Em resposta ao processo eleitoral em curso, a joint venture entre a FAR Limited e a Svenska Petroleum Exploration adiou os planos para perfuração de um primeiro poço até março de 2015", refere-se no documento divulgado na Internet.
Em fevereiro, a empresa australiana FAR tinha anunciado que um primeiro poço poderia ser aberto ainda este ano.
A Guiné-Bissau realizou eleições legislativas e presidenciais a 13 de abril e uma segunda volta para a eleger o novo chefe de Estado está marcada para 18 de maio.
As duas firmas prevêem a abertura de um poço de avaliação na zona de prospecção Sinapa, descoberta pela empresa Premier em 2004.
Caso se revele comercialmente viável levará à perfuração de um poço de exploração, segundo divulgaram as duas firmas.
Ao longo das últimas décadas têm-se sucedido as campanhas de prospeção ao largo da costa guineense, sempre sem resultados, mas dois estudos divulgados no início do ano reacenderam a esperança.
Um estudo independente encomendado pela CAP Energy a uma consultora francesa, divulgado em janeiro, confirmou o potencial de blocos de prospeção nas águas guineenses. Em fevereiro, a FAR anunciava existir uma alta probabilidade de extracção de petróleo a custos comercialmente atractivos nas águas ao largo da Guiné-Bissau.
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