O Governo de Timor-Leste quer que a Guiné-Bissau participe num consórcio de países de língua portuguesa para exploração do petróleo timorense, disse Serifo Embaló, director-geral da petrolífera estatal guineense Petroguin.
O desejo foi manifestado às autoridades guineenses em 02 de maio, no fim de uma visita a Bissau do presidente da TimorGAP (agência estatal de petróleo e gás de Timor-Leste), Francisco Monteiro.
O dirigente da empresa timorense esteve na capital durante uma semana, tendo realizado encontros de trabalho com elementos do Governo de transição e da Petroguin aos quais explicou as modalidades do futuro consórcio.
De acordo com Francisco Monteiro, a TimorGAP “separou” parte da sua bacia petrolífera terrestre para ser explorada pelo futuro consórcio a ser formado pelos países da CPLP.
“É uma forma de solidariedade de Timor-Leste para com os restantes países da língua portuguesa”, observou o director-geral da Petroguin, mostrando-se desde já disponível para participar na parceria que deve ser formalmente apresentada na próxima cimeira de chefes de Estado da CPLP, em julho, em Dili.
Até lá, Serifo Embaló afirmou que a Petroguin vai ter que produzir um relatório que será submetido ao Governo para enquadrar a participação da Guiné-Bissau no consórcio.
Depois de Bissau, o presidente da TimorGAP deverá visitar os restantes países africanos de língua portuguesa (Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe).
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