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segunda-feira, 1 de junho de 2015

Crianças satisfeitas com o ano escolar

Crianças de diferentes escolas da capital foram unânimes em qualificar este ano de melhor comparativamente ao ano passado, uma vez que não houve interrupções nas aulas, nem greves prolongadas.


Segundo uma auscultação feita pela ANG a propósito do Dia Mundial das Crianças que hoje se assinala, os alunos elogiaram o que consideram “evolução positiva da situação do pais em geral”, tendo em conta o passado recente.

Ludinice Silva Vieira estudante da 5ªclasse, na Escola do Ensino Básico Unificado (EBU), Patrice Lumumba disse que este dia é como o fim do ano para crianças de todo mundo, um dia de festa mas também em que se deve pensar na escola e nos estudos.

“No ano passado o 1º de Junho foi um pouco triste porque houve muitas paragens nas aulas por causa de greves. Os nossos país e encarregados de educação não tinham dinheiro ou seja não recebiam os ordenados na hora, mas este ano tudo esta a correr bem “ disse a Ludinice Silva Vieira.

Aquela estudante apela ao governo a fazer ainda mais no sentido de levar todas as crianças com a idade escolar a estudarem “porque serão homens e mulheres de amanhã”.

Giovani Rodrigues Dias, de 12 anos, aluno da 5ª classe da Escola Salvador Allende disse que o primeiro de Junho é o dia em que as crianças sentem que também são pessoas.

“Porque neste dia brincamos, dançamos e este ano não houve greves porque o governo paga aos professores e todos nós temos algo para levar para a festa”, disse.

Giovani pede ao governo para resolver o problema das crianças que andam nas ruas à mendigar, quando deviam estar nas escolas. “ Ninguém sabe o que podem vir a ser no futuro, por isso penso que devem merecer uma atenção especial do governo” disse.

Por sua vez, Alexandre Sá, de 12 anos e estudante da 5ª classe na Escola Comunitária Preparativa Colvi, sita no Bairro de Mindará disse tratar-se de um dia em que as crianças devem brincar e comer muito .“Mas é também o dia de pensar muito nos nossos estudos”, acrescentou.

Alexandre lamenta que muitos dos seus colegas ainda não vão à escola porque os país acham que devem ser pedintes nas ruas, “numa total violação dos direitos das crianças”.

O pequeno Alexandre pede ao governo para que ajude crianças mais carenciadas a frequentarem a escola, para se evitar que viessem a ser marginais no futuro.

(in: ANG)





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