Bruxelas já fez todos os convites para a Cimeira União Europeia-África, em abril. Guiné-Bissau só será convidada se até lá formar um Governo reconhecido por Bruxelas.
A União Europeia não convidou a
"Guiné-Bissau, Madagáscar e a República Centro-Africana para
participarem na Cimeira União Europeia - África, que se realiza em
Bruxelas, a 2 e 3 de abril, porque estes países estão suspensos pela
União Africana. Além disso Bruxelas não reconhece" os Governos que
atualmente estão no poder, disse ao Expresso fonte da União Europeia.
"Se daqui até à data da cimeira a situação destes
países evoluir de forma positiva, poderão vir a ser convidados", para a
reunião de 2 e 3 de abril.
Na Cimeira UE-África têm assento todos os 28
Estados-membros da União Europeia e mais de cinquenta países da União
Africana, à exceção da República Saharaui, que Bruxelas não reconhece
como Estado independente.
Na cimeira ao nível de chefes de Estado ou de Governo
participam como observadores países que tenham relações com África -
como é o caso dos EUA, China e Japão, entre outros - e organizações como
as Nações Unidas, o Banco Europeu de Desenvolvimento e o Banco Africano
de Desenvolvimento
A primeira cimeira União Europeia/África teve Portugal
como um dos principais promotores e realizou-se em 2000, no Cairo,
altura em que as duas partes expressaram o empenho em criar as condições
para dar uma nova dimensão às relações entre os dois continentes.
A segunda realizou-se em Lisboa, em 2007, e permitiu
equilibrar as relações entre África e Europa, avançando-se das
tradicionais doações para um sistema de parceria económica, de forma a
enfrentar os novos desafios e as novas oportunidades geradas pela
globalização da economia.
A terceira foi em Tripoli, em 2010, ainda no regime de Muammar Kadhafi.
(in:expresso)
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