No discurso após a tomada de posse do novo executivo, liderado por Baciro Djá, em quem disse depositar "fundadas esperanças", José Mário Vaz afirmou acreditar que o novo Governo tem tudo para "andar depressa, em segurança e apresentar melhores resultados".
"A missão deste Governo é a de transformar o nosso país. Para tal, deve estar próximo do nosso povo, procurar conhecer as suas reais necessidades e, perante os problemas, propor soluções", defendeu Mário Vaz.
Para o chefe de Estado guineense, os desafios imediatos do novo Governo são de baixar a carestia de vida das populações, dando atenção ao preço do arroz (base da dieta alimentar da população) e do pescado, abertura do ano escolar e dar resposta aos problemas primários no setor da Saúde.
"A hora é de arregaçar as mangas e meter a mão na lama", afirmou José Mário Vaz, aludindo-se à expressão guineense que quer dizer trabalho árduo.
O Presidente guineense pediu à nova equipa que eleja o trabalho como objetivo primordial para a transformação da Guiné-Bissau, mas tendo em mente o princípio de aceitação de sacrifícios dos governantes em nome do povo.
José Mário Vaz exigiu que a luta contra corrupção seja colocada no centro das ações do novo Governo, bem como a prestação de contas e a centralização das receitas do Estado no Tesouro Público.
O chefe de Estado guineense voltou a frisar a ideia de que o país não se deve lançar na exploração dos recursos naturais por alegada falta de quadros e uma legislação para o efeito.
O novo primeiro-ministro, que vai liderar um Governo com 30 membros, prometeu trabalhar de forma leal, "sem complexos", com o Presidente do país a quem anunciou poder, de acordo com a Constituição do país, presidir às reuniões do conselho de ministros.
A nova equipa deverá entrar em funções na terça-feira, dia em que o Supremo Tribunal de Justiça deverá se pronunciar-se sobre a constitucionalidade ou não do processo de nomeação de Baciro Dja, primeiro-ministro.
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