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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Guiné-Bissau discute com doadores custo final das eleições de novembro

País africano de língua portuguesa deve precisar de até US$ 20 milhões para realizar o pleito, como informou à Rádio ONU, o representante especial das Nações Unidas na Guiné, José Ramos Horta.



As eleições gerais na Guiné-Bissau, marcadas para 24 de novembro, devem custar à comunidade internacional até US$ 20 milhões, o equivalente a cerca de R$ 48 milhões.
A informação foi dada à Rádio ONU pelo representante do Secretário-Geral das Nações Unidas no país africano, José Ramos Horta.
Consolidação da Paz
Segundo ele, os números exactos ainda não foram finalizados, mas a União Europeia e o Programa da ONU para o Desenvolvimento, Pnud, já responderam com cerca de 20% do custo estimado para a realização do pleito.
José Ramos Horta falou à Rádio ONU antes de uma reunião em Nova York sobre o tema na Comissão de Consolidação da Paz.
"Só depois de termos números exactos acordados entre os doadores, os parceiros principais da Guiné-Bissau e as autoridades da Guiné-Bissau é que podemos então dizer: vamos buscar financiamento. Não vamos pôr a carroça à frente do boi. Isto é: primeiro a comunidade internacional tem que saber e estar de acordo porque é a comunidade internacional que vai financiar praticamente todo o custo das eleições."
Governo de Transição
Segundo José Ramos Horta, os países de língua portuguesa ainda não se pronunciaram sobre as doações, mas ele acredita que uma vez definido o orçamento, a Cplp e as demais organizações regionais serão contactadas para fazerem suas contribuições.
Ramos Horta também contou à Rádio ONU que outros desafios para a realização das eleições na Guiné-Bissau são de natureza logística. As autoridades guineenses ainda não decidiram se farão a votação por cédulas ou por meios electrónicos.
Após sofrer um golpe de Estado em 12 de abril de 2012, o país de língua portuguesa da África Ocidental passou a contar com um governo de transição, que deve ser substituído pelas eleições de novembro.
O Prémio Nobel da Paz informou que mesmo que o calendário das eleições sofra um atraso, a votação não deve tardar mais de três meses, sendo realizada no início de 2014.
(in: ONU)

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