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Joseph Pulitzer

sexta-feira, 9 de maio de 2014

EUA não querem interferência dos militares nas eleições da G-Bissau

"Instamos os serviços de segurança a não interferirem na 1ªvolta das eleições, e reiteramos a mesma posição para a 2ª volta e durante o período em que o governo democraticamente eleito tome posse a partir de Junho", advertiu o Embaixador dos Estados Unidos de América junto das autoridades da Guiné-Bissau e do Senegal com residência em Dacar.


Lewis Lukens esteve em Bissau numa missão oficial, da qual manteve encontros com o Presidente de Transição, Serifo Nhamadjo, a quem reiterou os interesses dos Estados Unidos em ver a Guiné-Bissau concluir com êxito o regresso à ordem constitucional.

O diplomata americano manteve igualmente encontros com o Representante Especial do Secretário-geral da ONU, José Ramos Horta, o Chefe Militar António Indjai, o Representante da Juventude e Candidatos a Presidente da República, dando a mesma mensagem: "É vital para o futuro da Guiné-Bissau que o País conclua a transição para um governo democraticamente eleito".
Segundo Lewis Lukens os Estados Unidos se congratularam pela forma pacífica e ordeira como decorreu a 1ªvolta das eleições, isentas de irregularidades processuais.
Na contagem decrescente para a 2ª volta das eleições presidenciais,18 de Maio, o diplomata lembrou aos guineenses que essas eleições são cruciais para a Comunidade Internacional poder apoiar a Guiné-Bissau a implementar a reforma, a reconciliação e a reconstrução do País.
O representante da diplomacia americana junto das autoridades guineenses afirmou ainda que "a Comunidade Internacional observará de perto as eleições, e apoiaremos a implementação de um plano para garantir que a próxima administração civil trabalhe de forma responsável, governando com justiça e transparência. Se a Guiné-Bissau retornar à ordem constitucional, esperamos accionar os mecanismos para levantar as sanções impostas sobre a assistência dos EUA".
Ainda sobre as eleições, a campanha de apelo ao voto vai no seu 7º dia com os candidatos a movimentarem pelo País para tentar convencer o eleitorado.
Os boletins de voto impressos na África do Sul já se encontram no País e parte dos observadores eleitorais de curta duração chegarão a Guiné-Bissau este fim-de-semana.
 
 
 

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