A cerca de hora e meia do fecho das urnas, a participação na segunda volta das eleições presidenciais na Guiné-Bissau estava abaixo da registada na primeira ronda, a 13 de abril, anunciou a Comissão Nacional de Eleições (CNE).
"Pode considerar-se já terem votado entre 60 a 65% dos eleitores inscritos", referiu Kátia Lopes, juíza e porta-voz da CNE, pelas 15:30 (16:30 em Lisboa), com o encerramento da votação marcado para as 17:00 (18:00 em Portugal).
Na primeira volta das eleições presidenciais a participação foi de 89 por cento, a mais elevada de sempre na Guiné-Bissau, de acordo com os dados da comissão.
"Esperamos ver aumentada a participação no ato de votação, muito embora todos saibamos que estamos em plena campanha de castanha de caju que terá óbvios reflexos na disponibilidade dos cidadãos", acrescentou Kátia Lopes.
Ou seja, a CNE justifica a subida da abstenção com o facto de muitas pessoas não estarem na sua zona de residência e votação, deslocando-se para os campos de cajueiros e sem capacidade financeira para suportar deslocações acrescidas.
Ainda segundo os dados da CNE, na diáspora a taxa de participação oscilava entre 50 a 55 por cento.
Kátia Lopes recusou-se a comentar as denúncias de casos de agressão e intimidação contra dirigentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) registados durante a última madrugada.
De acordo com aquela força política, que apoia a candidatura de José Mário Vaz, homens armados estão a tentar condicionar a votação através de ameaças e violência.
"Existem instâncias próprias para tratar o assunto", referiu a dirigente da CNE.
Ainda segundo Kátia Lopes, não há qualquer situação de alarme que obrigue a reforçar as medidas de segurança no apuramento e transporte dos votos após o encerramento das urnas.
José Mário Vaz, candidato mais votado na primeira volta e apoiado pelo PAIGC, e Nuno Nabian, apoiado Partido da Renovação Social (PRS), principal partido da oposição, são os dois candidatos na segunda volta das presidenciais.
"Esperamos ver aumentada a participação no ato de votação, muito embora todos saibamos que estamos em plena campanha de castanha de caju que terá óbvios reflexos na disponibilidade dos cidadãos", acrescentou Kátia Lopes.
Ou seja, a CNE justifica a subida da abstenção com o facto de muitas pessoas não estarem na sua zona de residência e votação, deslocando-se para os campos de cajueiros e sem capacidade financeira para suportar deslocações acrescidas.
Ainda segundo os dados da CNE, na diáspora a taxa de participação oscilava entre 50 a 55 por cento.
Kátia Lopes recusou-se a comentar as denúncias de casos de agressão e intimidação contra dirigentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) registados durante a última madrugada.
De acordo com aquela força política, que apoia a candidatura de José Mário Vaz, homens armados estão a tentar condicionar a votação através de ameaças e violência.
"Existem instâncias próprias para tratar o assunto", referiu a dirigente da CNE.
Ainda segundo Kátia Lopes, não há qualquer situação de alarme que obrigue a reforçar as medidas de segurança no apuramento e transporte dos votos após o encerramento das urnas.
José Mário Vaz, candidato mais votado na primeira volta e apoiado pelo PAIGC, e Nuno Nabian, apoiado Partido da Renovação Social (PRS), principal partido da oposição, são os dois candidatos na segunda volta das presidenciais.
Sem comentários:
Enviar um comentário