Os ministros da Defesa e os ministros dos Negócios Estrangeiros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) encontram-se reunidos esta terça-feira, 8 de Julho, no Gana, para discutir a situação política e de segurança na região, sobretudo na Guiné-Bissau e no Mali, segundo uma fonte oficial no local.
A reunião da CEDEAO incide sobre as reformas pós-transição na Guiné-Bissau, a evolução da situação no Mali e o relatório de peritos sobre a aplicação de Mecanismos Nacionais de Alerta Precoce.
A criação de plataformas nacionais pelos Estados membros vai melhorar o mecanismo regional e favorecer uma maior eficácia das capacidades de alerta precoce da região face às novas ameaças à paz e segurança, disse a fonte.
A Guiné-Bissau faz-se representar no encontro pela nova ministra da Defesa Nacional, Cadi Seidi, e pelo titular da pasta da diplomacia guineense, Mário Lopes da Rosa.
Os Chefes de Estado Blaise Compaoré, do Burkina Faso, e Goodluck Jonathan, da Nigéria, foram escolhidos para comunicar aos participantes da reunião sobre a evolução da situação na Guiné-Bissau, onde as eleições Legislativas e Presidenciais decorreram com êxito em Maio, abrindo assim a via à investidura do Presidente democraticamente eleito, José Mário Vaz, a 23 de Junho.
A Cimeira examinará um relatório sobre os principais projectos e actividades da organização regional durante a primeira metade do ano, a ser apresentado pelo Presidente da Comissão da CEDEAO, Kadre Désiré Ouédraogo.
Os dirigentes da África Ocidental deverão, por outro lado, discutir sobre uma recomendação relativa à introdução dos bilhetes de identidade biométricos para todos os cidadãos da CEDEAO e a supressão das licenças de residência para todos os Estados membros, de entre outros assuntos agendados.
Em termos de presenças são igualmente aguardados no encontro os Presidentes do Mauritânia, Mohamed Ould Abdel Aziza, dos Camarões, Paul Biya, do Chade, Idriss Déby Itno, países não membros da CEDEAO, bem como a Presidente da Comissão da União Africana, Nkosazana Dlamini-Zuma, e o Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.
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