A Guiné-Bissau vai começar a emitir vistos de entrada no país pela Internet a partir de setembro, disse hoje Vítor Cassamá, director-geral da Imprensa Nacional (Inacep), que está a implementar o sistema.
A partir do dia 1 de setembro, a Guiné-Bissau passará a emitir o chamado Visto Biométrico, conhecido pela sigla inglesa VIS (Visa Information System), que irá recolher e armazenar dados biométricos do solicitante, nomeadamente impressões digital e facial.
O visto, em forma de vinheta, é semelhante aos que são concedidos no espaço Schengen e nos Estados Unidos, explicou Vítor Cassamá, adiantando ainda que possui 13 elementos de segurança apenas detetáveis com infra-vermelhos ou máquinas especiais.
"Quem pretender um visto de entrada na Guiné-Bissau dirige-se ao portal do país na Internet, faz o seu cadastro, preenche os dados pessoais, o pedido vai para a respetiva embaixada e depois obtém uma resposta automática", que pode ser sim ou não, indicou Cassamá.
Se a pessoa for considerada persona non grata na Guiné-Bissau, o sistema recusa-lhe o visto automaticamente, esclareceu o diretor-geral da Inacep, notando que existirá um banco de dados com os nomes e dados de pessoas que não podem entrar no país.
Em caso de autorização, o solicitante pode pagar com o cartão Visa ou MasterCard, bem como em numerário na embaixada mais próxima onde quiser pedir o visto, acrescentou Cassamá.
No caso de um primeiro pedido de visto, o tempo máximo de espera por uma resposta será de 15 dias, mas, se a pessoa estiver já cadastrada no banco de dados, poderá obter o visto no mesmo dia, disse o responsável.
O viajante para a Guiné-Bissau poderá também obter o respetivo visto de entrada no país no aeroporto, no porto de Bissau ou num dos três postos de fronteira terrestre, desde que traga o comprovativo em papel de como preencheu previamente o formulário na Internet.
A partir de setembro as máquinas de emissão e controlo dos novos tipos de vistos de entrada na Guiné-Bissau serão instaladas em 22 países, de África, Europa, Ásia e América.
Portugal será dos primeiros países a receber os novos equipamentos, por ser "a porta de entrada para a Guiné-Bissau a partir de Europa" precisou Vítor Cassamá.
A Guiné-Bissau emite vistos de curta e longa duração, de fixação de residência e temporários.
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