Segundo João Bernardo Vieira, a dragagem, que não tem uma data precisa mas que deverá ocorrer ainda este ano, faz parte de um "plano estratégico" de relançamento da atividade comercial na Guiné-Bissau.
"A dragagem é um aspeto extremamente importante para o desenvolvimento do porto de Bissau", disse João Bernardo Vieira, salientando que o porto passará a ter capacidade para receber "barcos de grande porte".
Na semana passada, o diretpr-geral da empresa da Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB), Félix Nandunguê disse à Lusa que barcos de grande calado não conseguem atracar no porto de Bissau devido à exiguidade do espaço.
O governo conta com o Banco Oeste Africano para o Desenvolvimento (BOAD) e a União Europeia para financiar a obra da dragagem que não é feita desde a independência do país em 1973, disse o secretário de Estado dos Transportes e Comunicações.
João Bernardo Vieira também adiantou que o porto será objeto de limpeza geral para retirada da sucata de barcos velhos aí parados "há muitos anos" bem como toda marina de Bissau.
"O local certo para a sucata é o lixo. Aquilo que não for útil para ser aproveitado vai para o lixo. Vamos ter que limpar o porto de Bissau", enfatizou Bernardo Vieira.
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