Numa nota de imprensa da delegação da União Europeia em Bissau, citada pela Lusa, refere-se que a missão, integrada por membros do Serviço Europeu de Acção Exterior e da Comissão Europeia, vai permanecer na Guiné-Bissau até sexta-feira.
Restabelecer as relações formais com as novas autoridades guineenses é o objectivo principal da missão, que deve também contactar os responsáveis de Bissau sobre a possibilidade de ser finalizado um novo acordo de pesca com Bruxelas.
A missão tem também como finalidade avaliar com as novas autoridades guineenses quais os mecanismos para um possível apoio orçamental e as prioridades imediatas do Governo.
O representante da União Africana na Guiné-Bissau, Ovídio Pequeno, avalia em 150 milhões de dólares americanos as necessidades imediatas das novas autoridades de Bissau para fazer face aos salários em atraso na função pública e outras despesas do Estado.
Na sequência do golpe militar ocorrido em Bissau no dia 12 de Abril de 2012, a União Europeia cancelou a sua cooperação com a Guiné-Bissau, que agora pretende retomar depois da entrada em funções das novas autoridades saídas de eleições.
Entre os projectos que estavam em curso e que ficaram congelados destaca-se a reforma do sector da Defesa e Segurança.
A missão europeia deverá ser recebida pelo presidente guineense, José Mário Vaz, presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá, pelo primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira e por vários membros do novo executivo, entre ministros e secretários de Estado.
Também manterá encontros de trabalho com os responsáveis de instituições internacionais, nomeadamente o Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional, Banco Africano de Desenvolvimento, o Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO), entre outras.
A União Europeia é a principal parceira de desenvolvimento da Guiné-Bissau.
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