A Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias foi o local escolhido para o presidente da república da Guiné-Bissau, José Vaz, realizar um encontro com a comunidade guineense que vive em Portugal, para falar sobre a situação atual do país, num debate que envolveu políticos e cidadãos.
José Vaz, presidente da república da Guiné-Bissau, falou aos cidadãos residentes em Portugal sobre a necessidade de se unirem para criarem um novo país, e ouviu os pedidos dos guineenses num debate organizado na ULHT. O encontro realizou-se no Auditório Pessoa Vaz, a 19 de Junho. A primeira-dama e as filhas também estiveram presentes.
Manuel Damásio, que acompanhou a visita, discursou para os presentes sobre as relações que, através da universidade, existe entre os dois países, sublinhando que a Lusófona colaborou “empenhadamente” para possibilitar o diálogo com os que se preocupam com o futuro da Guiné-Bissau. De acordo com o presidente do Grupo Lusófona, o país está a “trilhar um bom caminho” e pode continuar a contar com a universidade.
“Estou aqui para vos pedir conselhos”, diz José Vaz aos presentes. No seu discurso, apelou para que o povo da Guiné-Bissau se unisse para restaurar uma boa imagem do país e que regressem ao país, pois é lá que “têm os vossos pais, irmãos, amigos e colegas”. “Preciso de todos vocês, sem exceção”, discursa, “Não defendo grupinhos, eu sou dos guineenses”.
Segurança e estabilidade
Num debate que alternou entre o português e o crioulo, cidadãos e representantes da religião e da política guineense falaram sobre o seu presidente e o que desejam que mude na Guiné-Bissau.
Antonieta Rosa Gomes, ex-ministra da Justiça e dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, falou sobre a importância de garantir que ninguém fique acima da lei. “A Guiné precisa de segurança, estabilidade”, discursa, “para uma rutura definitiva com o passado”. Quanto à situação das mulheres, a ex-ministra afirma que “é preciso lutar pela igualdade de género”.
Do lado português, Jaime Freitas de Sousa, arquiteto da Câmara Municipal de Lisboa, elogiou José Vaz afirmando que o presidente possui a raridade de fazer tudo “com paixão e com amor” ao seu trabalho e povo guineense.
Por parte dos cidadãos, os pedidos variaram entre uma maior participação das gerações mais jovens, a temas como uma maior luta contra a corrupção, a melhoria do sistema de saúde e o bom funcionamento da justiça.
(por: Diana Tavares - Redação LOC)
José Vaz, presidente da república da Guiné-Bissau, falou aos cidadãos residentes em Portugal sobre a necessidade de se unirem para criarem um novo país, e ouviu os pedidos dos guineenses num debate organizado na ULHT. O encontro realizou-se no Auditório Pessoa Vaz, a 19 de Junho. A primeira-dama e as filhas também estiveram presentes.
Manuel Damásio, que acompanhou a visita, discursou para os presentes sobre as relações que, através da universidade, existe entre os dois países, sublinhando que a Lusófona colaborou “empenhadamente” para possibilitar o diálogo com os que se preocupam com o futuro da Guiné-Bissau. De acordo com o presidente do Grupo Lusófona, o país está a “trilhar um bom caminho” e pode continuar a contar com a universidade.
“Estou aqui para vos pedir conselhos”, diz José Vaz aos presentes. No seu discurso, apelou para que o povo da Guiné-Bissau se unisse para restaurar uma boa imagem do país e que regressem ao país, pois é lá que “têm os vossos pais, irmãos, amigos e colegas”. “Preciso de todos vocês, sem exceção”, discursa, “Não defendo grupinhos, eu sou dos guineenses”.
Segurança e estabilidade
Num debate que alternou entre o português e o crioulo, cidadãos e representantes da religião e da política guineense falaram sobre o seu presidente e o que desejam que mude na Guiné-Bissau.
Antonieta Rosa Gomes, ex-ministra da Justiça e dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, falou sobre a importância de garantir que ninguém fique acima da lei. “A Guiné precisa de segurança, estabilidade”, discursa, “para uma rutura definitiva com o passado”. Quanto à situação das mulheres, a ex-ministra afirma que “é preciso lutar pela igualdade de género”.
Do lado português, Jaime Freitas de Sousa, arquiteto da Câmara Municipal de Lisboa, elogiou José Vaz afirmando que o presidente possui a raridade de fazer tudo “com paixão e com amor” ao seu trabalho e povo guineense.
Por parte dos cidadãos, os pedidos variaram entre uma maior participação das gerações mais jovens, a temas como uma maior luta contra a corrupção, a melhoria do sistema de saúde e o bom funcionamento da justiça.
(por: Diana Tavares - Redação LOC)
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