O governo da Guiné-Bissau está em alerta máximo para prevenir a entrada do vírus Ébola no país, depois da morte de uma pessoa numa aldeia da vizinha na Guiné-Conacri. Como medida preventiva, as autoridades, em colaboração com a UNICEF, já reforçaram o controlo das fronteiras
“Tendo havido aqui um caso relativamente próximo da fronteira com a Guiné-Bissau, logicamente que estamos numa zona de risco”, diz Abubacar Sultan, representante moçambicano da UNICEF, citado pelo DW.
Até ao momento não foi detectado nenhum caso de Ébola na Guiné-Bissau, mas a proximidade da aldeia da Guiné-Conacri, onde registou-se um morto, fez disparar o alerta.
Neste sentido, Abubacar Sultan recomenda um conjunto de regras de higiene que podem ser decisivas para evitar a contaminação. “É necessário que as pessoas adoptem um conjunto de regras, começando pelas regras de higiene pessoal. Mas também é preciso que abandonem hábitos como o consumo de carne de certos animais”, avisou.
Apesar da apreensão, o governo guineense já fez saber que não é preciso recear a vinda de pessoas de outros países para a Guiné-Bissau por causa do vírus Ébola. O primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, convocou o Conselho de Ministros para avançar com um plano de emergência a ser implementado pelas autoridades sanitárias. Entretanto Portugal já fez chegar um stock de 15 toneladas de medicamentos.
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