O Governo de Cabo Verde decidiu interditar, por um período de três meses, o acesso ao país por parte de estrangeiros provenientes de países afectados pelo vírus ébola.
O anúncio foi feito na passada terça-feira, 19, pelo primeiro-ministro, José Maria Neves, após uma reunião de avaliação da situação do vírus ébola na região, na qual também participaram a ministra da Saúde, Cristina Fontes Lima, o ministro das Relações Exteriores, Jorge Borges, e o ministro da Justiça, José Carlos Correia.
Do mesmo modo, o Executivo anunciou que decidiu suspender a ida de delegações oficiais a todos os países afectados pelo ébola.
“Aconselhamos também os nacionais e residentes em Cabo Verde a não viajarem para os países afectados, com vista a prevenir a introdução do vírus no país, uma epidemia que já afecta várias nações da África Ocidental”, afirmou José Maria Neves.
No mesmo sentido, os governantes decidiram, também, reforçar a vigilância, por forma a garantir à população que o Executivo está a fazer o seu melhor para proteger os cidadãos e impedir a entrada do vírus no país.
Segundo o chefe do Governo, findo o período de três meses, as autoridades irão reavaliar a situação e decidir se será necessária a eventual introdução de medidas correctivas, em função da evolução da epidemia ao nível da região.
Por fim, José Maria Neves indicou que as medidas implementadas “têm funcionado muito bem, o que demonstra, também, a funcionalidade e eficiência do Sistema Nacional de Saúde”.
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