Parece cena de ficção, mas não é. Na Libéria, soldados atiram contra uma população que está isolada numa favela em Monróvia, capital do país. A área é uma das atingidas pelo vírus ebola.
O
ataque dos soldados é para impedir que moradores saiam da área em
que estão confinados.
A Libéria está localizada na África Ocidental. Sem acesso aos medicamentos, africanos morrem. O controle do vírus e a sobrevivência destas pessoas depende do interesse da indústria farmacêutica em distribuir medicamentos que foram testados com sucesso.
A Libéria está localizada na África Ocidental. Sem acesso aos medicamentos, africanos morrem. O controle do vírus e a sobrevivência destas pessoas depende do interesse da indústria farmacêutica em distribuir medicamentos que foram testados com sucesso.
Um médico norte-americano infectado foi
submetido a tratamento experimental com sucesso e recebeu alta nesta
quarta-feira. A droga é desenvolvida por uma grande empresa de
biotecnologia, a Mapp Biopharmaceutical, que trabalha com o exército
norte-americano. Por que, então, o mesmo tratamento não é
oferecido aos africanos?
A resposta é tão simples quanto desumana: não interessa à indústria farmacêutica disponibilizar um medicamento para países pobres, que não terão recursos para pagar uma fortuna e em nada contribuirão com o lucro dessas empresas.
A resposta é tão simples quanto desumana: não interessa à indústria farmacêutica disponibilizar um medicamento para países pobres, que não terão recursos para pagar uma fortuna e em nada contribuirão com o lucro dessas empresas.
A epidemia se alastra em países miseráveis, saqueados
pelos países ricos. Enquanto isso, os doentes e a população ficam
confinados e segregados nos chamados cordões sanitários, tendo a
morte como destino certo.
(foto: Daily Mail) |
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