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Joseph Pulitzer

sábado, 9 de agosto de 2014

Guiné-Bissau, receptiva a investimento brasileiro


A Guiné-Bissau quer fortalecer sua cooperação nas áreas agrícolas e de defesa com o Brasil. O primeiro-ministro do país, Domingos Simões Pereira, anunciou ter interesse em utilizar as técnicas brasileiras na produção de alimentos.


“O Brasil tem a tecnologia certa, o Brasil fala a nossa língua e por isso pode nos ajudar nesta formação. O Brasil tem recursos financeiros que podem ajudar a Guiné-Bissau a transformar o que tem sido identificado como potencialidade, as riquezas reais para melhorar as condições de vida. Temos muito a aprender com o Brasil. Esperamos que nessa interacção também possamos apresentar algumas oportunidades para os brasileiros que queiram investir na Guiné-Bissau, ganhar dinheiro e fazer negócios”, afirma.

De acordo com o primeiro-ministro, o país tem recebido várias iniciativas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), como o programa Fome Zero e o Ano Internacional da Agricultura Familiar. Pereira declarou que o governo está trabalhando para fortalecer a posição de famílias e pequenos agricultores, que encontram muita dificuldade para realizar suas tarefas nas áreas urbanas.

Contribuições na área de defesa

Domingos Simões Pereira declarou também que está em contacto com o ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim. O novo líder guineense contou que visitará Brasília assim que a agenda permitir. “Vou mencionar que tenho tido contactos com o Ministério de Relações Exteriores, obviamente, mas particularmente com o Ministério da Defesa, onde temos o nosso ministro Celso Amorim, que conhece bem esta parte da África e particularmente a Guiné-Bissau. Assim que os calendários permitirem, eu tenho muito interesse em ir ao Brasil e poder ver em quais domínios nós podemos melhorar e reforçar as nossas relações.”

O governo de Simões Pereira é o primeiro democraticamente eleito desde o golpe de Estado de 12 de abril de 2012, que tirou do poder o ex-primeiro-ministro e o presidente interino. No primeiro semestre deste ano, o país foi às urnas para eleger seus novos representantes.

Comissão de Consolidação da Paz

O primeiro-ministro informou ainda que a Guiné-Bissau deve fortalecer sua cooperação com todos os integrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Ele saudou também a colaboração com a Comissão de Consolidação da Paz das Nações Unidas, que segundo o líder guineense tem ajudado o país a estabelecer a paz e a segurança com o apoio da comunidade internacional.


(foto: AFP)

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