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Joseph Pulitzer

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

O número de refugiados no Brasil duplicou nos últimos quatro anos

O número de refugiados estrangeiros hospedados pelo Brasil dobrou nos últimos quatro anos, a partir de 4218 em 2012 para 8400 em 2015, de acordo com números divulgados pelo Comitê Nacional para Refugiados (CONARE) hoje em uma comemoração do Dia Mundial da Ajuda Humanitária.


Os números podem ser substancialmente mais elevado, porque não incluem os 45,607 haitianos que procuraram refúgio no país por razões humanitárias e que tais casos não são decididas pelo Conare, órgão vinculado ao Ministério da Justiça, mas pelo Conselho Nacional de Imigração .

Os haitianos que entram Brasil principalmente pelo estado amazónico do Acre depois de ser transportado por "coiotes" em rotas através do Panamá, Equador, Peru e Bolívia, que estão a beneficiar de uma média mensal de 100 vistos de imigrantes que lhes permitam resolver em casa, trabalhar legalmente e trazer suas famílias.

Números divulgados também incluem as aplicações de 12.668 refugiados que ainda serão julgados pelo Conare de entre 30.571 arquivado por estrangeiros que aspiram a ser hospedado pelo Brasil.

De acordo com a agência, os principais argumentos daqueles que procuram refúgio no Brasil são violações dos direitos humanos (51,13%), perseguições políticas (22,5%), o desejo de se reunirem com a família no país (22,29%) e perseguição religiosa (3,18%).

De acordo com o Conare, o maior número de refugiados sírios no Brasil (2077), seguido de Angola (1480), Colômbia (1093), Congo (844), Líbano (389), Libéria (257), Iraque ( 250), Serra Leoa (169), a Palestina (272) e na Bolívia (151).

O maior número de cidadãos a quem o Brasil tem negado refúgio é a Colômbia (656), seguido de Angola (533), Líbano (447), Guiné Bissau (357) e Cuba (354).

De acordo com o Conare, 70,7% dos refugiados hospedados pelo Brasil é do sexo feminino e 29,3% do sexo masculino; e principalmente entre 18 e 39 anos (65,62%).

CONARE O relatório cita dados do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), segundo a qual o número de pessoas forçadas a deixar suas casas por guerra civil, conflitos armados ou perseguições chegou a um recorde de 59,4 milhões no ano passado, dos quais 19,5 milhões são refugiados.

Para sensibilizar os brasileiros sobre a situação, hoje lançou o Ministério da Justiça uma campanha em redes sociais com testemunhos de refugiados de todo o mundo.

"Os refugiados são pessoas que perderam muito. Família, casa, trabalho e também a possibilidade de se hospedar no seu próprio país Brasil trabalha para eles e ajudá-los a recuperar sua dignidade e oferecer-lhes uma chance de viver", disse o procurador-geral Ministério da Justiça, Beto Vasconcelos, na cerimônia que lançou a campanha.
 
 
 
 

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