O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) denunciou, este sábado, 21 de Dezembro, que o recenseamento eleitoral em curso na Guiné-Bissau com vista às eleições Gerais de 16 de Março parece privilegiar alguns partidos em detrimento de outros, onde se inclui o PAIGC.
Em conferência de imprensa, Mário Dias Sami,
membro do Secretariado do PAIGC, a maior formação política da
Guiné-Bissau, disse que esta situação não é admissível, prometendo
desenvolver as acções necessárias por forma a inviabilizar estas
estratégias, que classificou como «antidemocráticas».
De acordo com Mário Dias Sami, o processo de recenseamento tem estado a decorrer de forma pouco transparente e com uma enorme lentidão. O político denunciou que algumas pessoas com experiência em matéria de censo foram afastadas do processo, e o recrutamento de agentes das brigadas não foi claro, contribuindo assim para uma ainda maior ineficácia dos trabalhos.
O membro do Secretariado do PAIGC disse também que o seu partido não pode pactuar com «injustiça, descriminação e exclusão» de uma boa parte da população num acto extremamente importante para a sociedade guineense.
Em termos de números, Dias Sami exibiu os dados avançando que, decorridos mais de 20 dias só se conseguiram inscrever 25% dos potenciais eleitores, número que contradiz a soma estimada pelo Governo de transição através do Ministério da Administração Territorial e Poder Local, que avançou 800 mil eleitores.
A terminar, o partido disse estar atento e vigilante, tendo exortando a classe política guineense e a comunidade internacional no sentido de participarem no controlo deste processo para que possa dar lugar a uma eleição justa, livre e transparente.
De acordo com Mário Dias Sami, o processo de recenseamento tem estado a decorrer de forma pouco transparente e com uma enorme lentidão. O político denunciou que algumas pessoas com experiência em matéria de censo foram afastadas do processo, e o recrutamento de agentes das brigadas não foi claro, contribuindo assim para uma ainda maior ineficácia dos trabalhos.
O membro do Secretariado do PAIGC disse também que o seu partido não pode pactuar com «injustiça, descriminação e exclusão» de uma boa parte da população num acto extremamente importante para a sociedade guineense.
Em termos de números, Dias Sami exibiu os dados avançando que, decorridos mais de 20 dias só se conseguiram inscrever 25% dos potenciais eleitores, número que contradiz a soma estimada pelo Governo de transição através do Ministério da Administração Territorial e Poder Local, que avançou 800 mil eleitores.
A terminar, o partido disse estar atento e vigilante, tendo exortando a classe política guineense e a comunidade internacional no sentido de participarem no controlo deste processo para que possa dar lugar a uma eleição justa, livre e transparente.
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