A Embaixada da Guiné-Bissau em Marrocos denunciou que está em curso um jogo de interesses entre a Presidência da República e o Governo de Rui Duarte Barros, no que respeita ao polémico embarque de cidadãos sírios para Lisboa.
Uma fonte da PNN, que citou um funcionário da
representação diplomática guineense em Rabat, referiu que em causa está a
necessidade de o Presidente de transição, Serifo Nhamadjo, colocar
pessoas da sua confiança na embaixada na categoria de encarregados de
negócios. Este processo não é aceite por outros funcionários da
embaixada, que defendem o seguimento da carreira diplomática para que
Albino Arafam possa ser colocado em Marrocos com vista a exercer estas
funções em comissão de serviço.
Neste sentido, a fonte da PNN disse que a posição de Nhamadjo coincide com as intenções de Delfim da Silva, tendo os dois como obstáculos, o chefe do Governo de transição, Rui Barros.
No que diz respeita à validade dos documentos apresentados pelos sírios em Bissau, a fonte confirmou que os documentos são verdadeiros, num total de 74 pedidos de vistos, do conhecimento do ministro do Negocio Estrangeiro, Fernando Delfim da Silva.
«Damos conhecimento ao ministro Delfim, através de Oficio número 422, datado do dia 2 de Dezembro, que estes sírios iriam viajar para Bissau a título de turismo, o que fizmos, ou ainda tal como acontece com todas as pessoas que pretendem viajar para Guiné-Bissau», referiu a fonte da PNN.
Embora tenha dito que não seja obrigatoriamente necessário informar o Governo de guineense sobre a emissão de Bissau, a representação diplomática da Guiné-Bissau em Rabat garantiu ter assumido esta postura por uma questão de transparência, o que disse estar a ser entendido por muita gente em Bissau.
«Tendo tudo em ordem, estou à espera que o Ministério dos Negócios faça nomeação mas, neste momento, a Presidência da República já enviou a Arafam, que já se encontra aqui», disse.
Para fazer valer a sua posição, a embaixada da Guiné-Bissau em Marrocos lembrou aos guineense que recentemente o Governo de transição autorizou entradas no país de todos os estrangeiros que desejam viajar para Bissau, cabendo às autoridades aeroportuárias conceder aos interessados vistos no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, em Bissau.
«Se estes sírios tivessem conhecimentos deste documento, não ficariam parados aqui pedindo vistos, seguiriam directamente para Bissau», informou a fonte.
No que concerne aos moldes como estes seguiram para a capital guineense, a nossa fonte informou que Bissau está ao corrente do sucedido, que foram num voo privado, com as indicações bem claras onde estes iriam ficar, por um período de cinco dias, pagando, cada um, mil FCFA diários.
Em termo de funcionamento do Ministério dos Negócios de Estrangeiros, a nossa fonte disse que nesta instituição, todas as coisas funcionam ao contrário, utilizando a ironia em como neste ministério, «as rochas correm pelas águas, ao invés de águas correrem pelas rochas».
Interrogado se o assunto possa ter sido abordado com o Presidente de transição, a nossa fonte disse não haver necessidade para este efeito, destacando não se tratar de superior hierárquico directo para este fim.
A fonte da PNN garantiu que a nível da Embaixada da Guiné-Bissau em Marrocos está muito tranquilo, apenas alguns dos funcionários são incomodados pelos pedidos de informações sobre o que terá acontecido.
Neste sentido, a fonte da PNN disse que a posição de Nhamadjo coincide com as intenções de Delfim da Silva, tendo os dois como obstáculos, o chefe do Governo de transição, Rui Barros.
No que diz respeita à validade dos documentos apresentados pelos sírios em Bissau, a fonte confirmou que os documentos são verdadeiros, num total de 74 pedidos de vistos, do conhecimento do ministro do Negocio Estrangeiro, Fernando Delfim da Silva.
«Damos conhecimento ao ministro Delfim, através de Oficio número 422, datado do dia 2 de Dezembro, que estes sírios iriam viajar para Bissau a título de turismo, o que fizmos, ou ainda tal como acontece com todas as pessoas que pretendem viajar para Guiné-Bissau», referiu a fonte da PNN.
Embora tenha dito que não seja obrigatoriamente necessário informar o Governo de guineense sobre a emissão de Bissau, a representação diplomática da Guiné-Bissau em Rabat garantiu ter assumido esta postura por uma questão de transparência, o que disse estar a ser entendido por muita gente em Bissau.
«Tendo tudo em ordem, estou à espera que o Ministério dos Negócios faça nomeação mas, neste momento, a Presidência da República já enviou a Arafam, que já se encontra aqui», disse.
Para fazer valer a sua posição, a embaixada da Guiné-Bissau em Marrocos lembrou aos guineense que recentemente o Governo de transição autorizou entradas no país de todos os estrangeiros que desejam viajar para Bissau, cabendo às autoridades aeroportuárias conceder aos interessados vistos no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, em Bissau.
«Se estes sírios tivessem conhecimentos deste documento, não ficariam parados aqui pedindo vistos, seguiriam directamente para Bissau», informou a fonte.
No que concerne aos moldes como estes seguiram para a capital guineense, a nossa fonte informou que Bissau está ao corrente do sucedido, que foram num voo privado, com as indicações bem claras onde estes iriam ficar, por um período de cinco dias, pagando, cada um, mil FCFA diários.
Em termo de funcionamento do Ministério dos Negócios de Estrangeiros, a nossa fonte disse que nesta instituição, todas as coisas funcionam ao contrário, utilizando a ironia em como neste ministério, «as rochas correm pelas águas, ao invés de águas correrem pelas rochas».
Interrogado se o assunto possa ter sido abordado com o Presidente de transição, a nossa fonte disse não haver necessidade para este efeito, destacando não se tratar de superior hierárquico directo para este fim.
A fonte da PNN garantiu que a nível da Embaixada da Guiné-Bissau em Marrocos está muito tranquilo, apenas alguns dos funcionários são incomodados pelos pedidos de informações sobre o que terá acontecido.
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