O representante das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Ramos Horta, disse hoje que o presidente da República de transição, Serifo Nhamajo, concordou em promover um diálogo nacional "abrangente e aprofundado" sobre o futuro do país.
(foto: lusa) |
O representante das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Ramos Horta,
disse hoje que o presidente da República de transição, Serifo Nhamajo,
concordou em promover um diálogo nacional "abrangente e aprofundado"
sobre o futuro do país.
"Serifo Nhamajo concordou em que deve ser feito um esforço
conjunto com as Nações Unidas para promover um diálogo muito abrangente,
aprofundado, envolvendo todos os setores civis e militares, políticos e
sociedade civil para pensarem a Guiné-Bissau e o seu futuro", afirmou
José Ramos-Horta à saída do encontro em Bissau.
O representante
especial do secretário-geral da ONU para a Guiné-Bissau adiantou que o
chefe de Estado de transição "está em consulta com as forças políticas
no sentido de haver uma alteração à lei por forma a encurtar prazos para
que se possa levar avante o ato eleitoral como previsto, a meados de
março".
Quanto à solidariedade de Timor-Leste no processo
eleitoral, Ramos Horta referiu que o presidente de transição "afirmou
perentoriamente que, se não fosse este apoio, o recenseamento nem sequer
teria começado".
O representante das Nações Unidas na
Guiné-Bissau manteve também hoje uma reunião com o primeiro-ministro de
transição, Rui Duarte Barros, com quem abordou a questão das eleições e
os resultados das investigações do assassínio de um cidadão nigeriano e
ataque à representação diplomática daquele país em outubro, além do
espancamento do ministro dos Transportes e Telecomunicações, Orlando
Viegas Mendes, em novembro.
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