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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Representante da ONU na Guiné-Bissau e PR deram "luz verde" para diálogo nacional

O representante das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Ramos Horta, disse hoje que o presidente da República de transição, Serifo Nhamajo, concordou em promover um diálogo nacional "abrangente e aprofundado" sobre o futuro do país.


(foto: lusa)

O representante das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Ramos Horta, disse hoje que o presidente da República de transição, Serifo Nhamajo, concordou em promover um diálogo nacional "abrangente e aprofundado" sobre o futuro do país.
"Serifo Nhamajo concordou em que deve ser feito um esforço conjunto com as Nações Unidas para promover um diálogo muito abrangente, aprofundado, envolvendo todos os setores civis e militares, políticos e sociedade civil para pensarem a Guiné-Bissau e o seu futuro", afirmou José Ramos-Horta à saída do encontro em Bissau.

O representante especial do secretário-geral da ONU para a Guiné-Bissau adiantou que o chefe de Estado de transição "está em consulta com as forças políticas no sentido de haver uma alteração à lei por forma a encurtar prazos para que se possa levar avante o ato eleitoral como previsto, a meados de março".

Quanto à solidariedade de Timor-Leste no processo eleitoral, Ramos Horta referiu que o presidente de transição "afirmou perentoriamente que, se não fosse este apoio, o recenseamento nem sequer teria começado".
O representante das Nações Unidas na Guiné-Bissau manteve também hoje uma reunião com o primeiro-ministro de transição, Rui Duarte Barros, com quem abordou a questão das eleições e os resultados das investigações do assassínio de um cidadão nigeriano e ataque à representação diplomática daquele país em outubro, além do espancamento do ministro dos Transportes e Telecomunicações, Orlando Viegas Mendes, em novembro.


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