"O Conselho de Estado concorda com o adiamento. Resta aguardar pela data que for marcada pelo Presidente", referiu Fátima Fati, nomeada para o órgão consultivo pelo Presidente de transição, Serifo Nhamadjo.
A legislação guineense prevê que o dia das eleições seja anunciado através de decreto presidencial.
As
eleições gerais na Guiné-Bissau já estiveram marcadas para 24 de
novembro de 2013, mas o país não se conseguiu preparar a tempo de as
realizar, tendo sido adiadas para 16 de março.
O prolongamento do
recenseamento eleitoral, que devia ter sido realizado em dezembro, mas
só terminou no início de fevereiro, vai obrigar a novo adiamento para
que sejam cumpridos todos os prazos do processo eleitoral estipulados na
lei.
Outra possibilidade passa por um acordo entre partidos e
autoridades guineenses, a sancionar pelo parlamento, para encurtar os
prazos legais.
A data de 13 de abril foi admitida numa reunião
realizada há nove dias entre o presidente de transição e diferentes
intervenientes no processo eleitoral.
Na última semana, Domingos
Simões Pereira, o novo líder do Partido Africano da Independência da
Guiné e Cabo Verde (PAIGC), partido histórico e mais votado do país,
reuniu-se também com Serifo Nhamadjo e propôs a data de 04 de maio,
considerando-a mais segura para o cumprimento de todos os prazos legais.
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