A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné Central Sindical (UNTG-CS) e a Confederação Geral dos Sindicatos Independentes da Guiné-Bissau (CGSI-GB) qualificaram de maligna e abusiva a emissão de um circular pelo Chefe de Gabinete do Ministro da Função Pública e Trabalho, que impede os funcionários públicos de exercerem livremente os seus direitos e liberdades sindicais.
Em comunicado distribuído hoje à imprensa, referiram que a
conduta do género demonstra que a atitude do Ministro de Estado da Função
Pública que consideram desnorteada, representa uma tentativa de intimidar e
retalhar aos dirigentes sindicais e funcionários das duas Centrais Sindicais,
O comunicado acrescenta que o ministro utiliza a velha
técnica de dividir para melhor reinar, desviando a atenção dos mesmos e pondo
em causa os mais sagrados princípios e direitos consagrados na Constituição.
A UNTG e a CGSI-GB lamentam o facto de o Governo de Transição,
há mais de três meses, não ter cumprido um dos mais elementares deveres,(pagamento
de salário) consagrados na constituição da República guineense, para com os
seus servidores.
“Este Governo já se desligou ao espírito da Carta de Transição que se
resume no pagamento de salário, realização de eleições livres e justas e
reformas no sector de Defesa e Segurança, e como se isso não bastasse pretende
restringir o direito a liberdade sindical e greve.”, afirmam no comunicado. Entretanto, a
duas Centrais Sindicais prometeram manter firme na defesa e promoção dos
princípios e direitos inerentes a qualidade de trabalhador da Guiné-Bissau.
Ainda reafirmam a determinação de promover a luta pacífica
com o propósito de defender a dignidade e legítimos interesses dos funcionários
públicos e os trabalhadores em geral.
Elegeram contudo, o diálogo franco e responsável, como
instrumento susceptível de resolver os problemas fulcrais que afectam a vida
dos trabalhadores.
Sem comentários:
Enviar um comentário