O país registou, nos últimos três anos, um aumento considerável na produção do produto agrícola bené, prevendo-se que possa superar a produção da castanha de caju nos próximos seis anos.
Trata-se de um produto em forma de «milho cavalo» com um curto
ciclo de plantação, sendo que o intervalo para o seu cultivo e
comercialização no mercado estrangeiro é de aproximadamente cinco meses.
É fundamentalmente usado na produção de óleo alimentar e pode ser
aplicado também como caldo de mancarra (amendoim).
O seu custo em termos de comercialização varia entre os 300 e os 800 Francos Cfa por quilograma (entre os 0,45 euros e 1,21 euros), valor muito superior ao da castanha de caju, que é vendida a 250 Francos Cfa (0,38 euros) o quilograma.
A reportagem da PNN deslocou-se à vila de Safim, região de Biombo, norte da Guiné-Bissau, onde encontrou alguns armazéns com uma grande quantidade de bené e onde se aguardava a chegada de mais carregamentos do produto, que ainda vinham do campo de lavoura.
Em declarações à PNN, Ibraima Sory Baldé, da empresa «Alfa Umaro Impor/Expor», disse que a iniciativa foi incentivada devido ao elevado preço de compra do produto no mercado.
«Acredito que nos próximos tempos muitas pessoas vão aderir ao cultivo do bené, devido ao seu pouco tempo de gestação, ao contrário do que acontece com a castanha de caju que necessita de três anos para dar frutos», disse Sory Baldé.
Em termos de vantagens, o comerciante disse que a Guiné-Bissau pode beneficiar muito com o cultivo de bené, que ocorre entre Setembro e Janeiro para evitar a época das chuvas. Findo deste prazo aproxima-se a campanha de comercialização da castanha de caju, que tem início entre Março e Junho de cada ano.
Interrogado sobre o apoio do Governo na produção de bené, Ibraima Sory Baldé disse não ter sido beneficiado por parte do Executivo mas mostrou-se confiante no resultado da sua cultura.
O seu custo em termos de comercialização varia entre os 300 e os 800 Francos Cfa por quilograma (entre os 0,45 euros e 1,21 euros), valor muito superior ao da castanha de caju, que é vendida a 250 Francos Cfa (0,38 euros) o quilograma.
A reportagem da PNN deslocou-se à vila de Safim, região de Biombo, norte da Guiné-Bissau, onde encontrou alguns armazéns com uma grande quantidade de bené e onde se aguardava a chegada de mais carregamentos do produto, que ainda vinham do campo de lavoura.
Em declarações à PNN, Ibraima Sory Baldé, da empresa «Alfa Umaro Impor/Expor», disse que a iniciativa foi incentivada devido ao elevado preço de compra do produto no mercado.
«Acredito que nos próximos tempos muitas pessoas vão aderir ao cultivo do bené, devido ao seu pouco tempo de gestação, ao contrário do que acontece com a castanha de caju que necessita de três anos para dar frutos», disse Sory Baldé.
Em termos de vantagens, o comerciante disse que a Guiné-Bissau pode beneficiar muito com o cultivo de bené, que ocorre entre Setembro e Janeiro para evitar a época das chuvas. Findo deste prazo aproxima-se a campanha de comercialização da castanha de caju, que tem início entre Março e Junho de cada ano.
Interrogado sobre o apoio do Governo na produção de bené, Ibraima Sory Baldé disse não ter sido beneficiado por parte do Executivo mas mostrou-se confiante no resultado da sua cultura.
«Quero pedir a ajuda do Governo porque, com o sucesso da produção deste produto, o próprio o Governo pode ser aliviado de muitos encargos», referiu.
Ao longo da estadia no Safim a PNN registou muitas pessoas empregadas, entre mulheres, no trabalho de limpeza do bené, e jovens, no enchimento dos sacos de 50 quilogramas.
A PNN registou ainda que, a par da «Alfa Umaro Impor/Expor», muitas outras empresas se encontram activamente envolvidas no trabalho de exportação do bené para o mercado externo.
Sem comentários:
Enviar um comentário