Através de um decreto presidencial divulgado pelo gabinete de Serifo Nhamadjo a que a Lusa teve acesso, o chefe de Estado guineense anunciou que, ouvido o Governo de transição, os partidos políticos com ou sem assento parlamentar e as organizações da sociedade civil, é fixada a data de 13 de abril para a ida às urnas.
O Presidente considerou estarem reunidas todas as condições necessárias,
nomeadamente após a realização "com sucesso" do recenseamento de raiz
dos potenciais eleitores, um processo que atingiu 93 por cento.
Serifo Nhamadjo assinalou, no decreto presidencial, que o país se viu
obrigado a mudar a data da realização das eleições de 16 de março para
13 de abril, tendo em conta os atrasos no fim do recenseamento tanto na
Guiné-Bissau como na diáspora.
No dia 13 de abril, os guineenses vão escolher os deputados ao
parlamento e um novo Presidente da República, acabando o processo de
transição iniciado em abril de 2012, na sequência de um golpe de Estado
militar que destituiu os órgãos eleitos.
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