As greves são constantes e os problemas são os mesmos: remunerações salariais não satisfeitas e melhoria de condições de trabalho.
Os meios de comunicação social na Guiné-Bissau estão em profunda crise.
O panorama é marcado por sucessivas greves, nomeadamente na Televisão Nacional, cujos trabalhadores observam há uma semana uma greve de trinta dias, e na Rádio Difusão Nacional, com os profissionais parados também por um mês.
Estas ondas de greves são o reflexo da péssima situação laboral em que se encontra a imprensa pública guineense.
O contexto não é animador e as perspectivas não são encorajadoras, porquanto a atribuição de responsabilidades aos titulares de órgãos de comunicação social públicos, sobretudo a Rádio Difusão Nacional e Televisão da Guiné-Bissau, continua a fundamentar-se nas conveniências políticas.
As greves são constantes e os problemas são os mesmos: regalias salariais por garantir e a melhoria de condições de trabalho.
As greves são constantes e os problemas são os mesmos: regalias salariais por garantir e a melhoria de condições de trabalho.
Muitos anos se passaram sem que estas exigências fossem atendidas ou removidas no quadro das constantes reivindicações da imprensa estatal guineense.
Por exemplo, na Rádio Nacional, muitos dos 100 funcionários, já com idade avançada, não escondem a revolta.
Com os profissionais em greve durante um mês os orgãos públicos de comunicação guineenses, que também enfrentam a censura institucional, podem ficar de fora do processo eleitoral, reduzindo assim o acesso da população à informação durante um dos períodos mais importantes da história recente do país.
Com os profissionais em greve durante um mês os orgãos públicos de comunicação guineenses, que também enfrentam a censura institucional, podem ficar de fora do processo eleitoral, reduzindo assim o acesso da população à informação durante um dos períodos mais importantes da história recente do país.
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