O líder da missão UNIOGBIS, criada pela ONU, para consolidar a paz na Guiné-Bissau, José Ramos Horta, reuniu-se, na terça-feira, 29, com o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves.
Horta pediu o apoio de Cabo Verde na captação de recursos para a “reconstrução” da Guiné-Bissau, argumentando que a “Guiné-Bissau fez a sua parte e espera que a Comunidade Internacional também faça a sua”.
O presidente de Timor-Leste entre 2007 e 2012 e Prémio Nobel da Paz em 1996, está em Cabo Verde no âmbito da comemoração do 80º aniversário do ex-presidente cabo-verdiano, Pedro Pires. Ramos Horta veio como amigo, mas também como representante da ONU.
Segundo o mesmo, o primeiro-ministro de Cabo Verde “disponibilizou de imediato o total apoio ao povo irmão da Guiné-Bissau, em parceria com a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), a União Africana (UA), a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a União Europeia (UE)”.
O Nobel da Paz disse que espera que a comunidade internacional “volte a apoiar a Guiné-Bissau”, referindo que o povo guineense tem agido com grande civilidade, tal como se comprovou nas recentes eleições, processo que foi o mais bem-sucedido da história do país.
Por fim, Ramos Horta agradeceu todo o apoio de Cabo Verde, “na busca de melhores caminhos para a Guiné-Bissau”.
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