Países da África, Ásia e América do Sul serão beneficiados pelo termo de cooperação firmado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) em prol da capacitação na área de monitoramento de florestas a partir de satélites.
No Centro Regional da Amazônia do INPE, localizado em Belém (PA), os técnicos estrangeiros terão a oportunidade de aprender a utilizar tecnologias desenvolvidas pelo instituto brasileiro, o INPE que é reconhecido internacionalmente por manter o maior programa de acompanhamento de florestas do mundo, capaz de calcular taxas anuais de desmatamento bruto, estimativas de degradação e monitorizar em tempo quase real alterações na Amazônia brasileira.
Pelo acordo, cabe ao INPE empregar sua experiência para o ensino de técnicas de sensoriamento remoto e uso de imagens de satélites voltado para monitoramento de florestas.
Os participantes conhecerão ainda as funcionalidades do TerraAmazon, sistema desenvolvido pelo Instituto para seus programas de monitoramento, como o PRODES e o DETER.
De sua parte, a FAO garantirá a vinda dos participantes estrangeiros aos cursos, bem como equipamentos e consultoria técnica.
Serão realizados seis cursos ao longo de 2014 e 2015, em português, espanhol, francês e inglês. Participarão técnicos do Uruguai, Argentina, Chile, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé, Marrocos, Argélia, Tunísia, Congo, Filipinas, Laos, Tailândia, Mianmar, Butão, Papua Nova Guiné, Sri Lanka, Nigéria, Gana, África do Sul, Quirquistão e Tajiquistão.
O acordo foi assinado nesta terça-feira (22) na sede do INPE, em São José dos Campos (SP), pelo diretor do instituto, Leonel Perondi, e pelo representante da FAO/Brasil, Alan Jorge Bojanic Helbingen.
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