Poucos minutos passam desde as 7 da manhã, hora a que abriram as urnas para as Eleições Legislativas e Presidenciais, dois anos depois do Golpe de Estado, que impediu a realização da 2ª volta das Presidenciais.
José Ramos Horta, com parte do seu staff da UNIOGBIS e também
acompanhado por um elemento da CNE (Comissão Nacional de Eleições)
desloca-se à sede do antigo cinema da UBI, junto á Praça dos Heróis
Nacionais.
La fora uma fila com cerca de 40 pessoas, aguardam a sua vez para se dirigirem á secção de voto.
O processo decorre sem quaisquer atrasos. Dizem-nos, há capacidade do sistema para votar uma cadência de 70 eleitores por Hora.
Ramos Horta, o Representante Especial do Secretário-geral da ONU para a Guiné-Bissau.
Cumprimenta elementos da mesa, alguns eleitores, que reconhecem o
ex-Presidente de Timor-Leste, e que há mais de um ano, procura ser um
facilitador do diálogo e defensor intransigente da normalização da vida
democrática no País.
Alguns querem registar o momento, querem ficar na foto com Ramos Horta.
Alguns querem registar o momento, querem ficar na foto com Ramos Horta.
Em declarações ao repórter da Rádio Renascença, José Ramos Horta
mostra-se satisfeito, e aproveita para fazer um retrato da normalidade
com que as pessoas fazem a sua vida.
Depois, a pequena comitiva da UNIOGBIS segue para um dos bairros de
Bissau. É visível e crescente o número de pessoas, que àquela hora tão
cedo, exercem o seu dever cívico.
Cumprimentos á população, ambiente descontraído, calmo.
Ramos Horta interage com as pessoas, tira fotos.
E mostra-se desde logo satisfeito com a forma participada e ordeira com que decorre o acto eleitoral.
Mais assembleias de voto, nos bairros socias de Bissau.
Depois disso, uma paragem na GOSCE- Grupo das Organizações da
Sociedade Civil para as Eleições. Os membros deste grupo, prepararam uma
breve sessão de apresentação do trabalho, que consiste em acompanhar
aspectos ligados ao acto eleitoral, incluindo, por exemplo, o tom dos
discursos dos candidatos durante a campanha.
Foram eles responsáveis pela detecção de cerca de 80 incidentes de
natureza técnica, como falta de identificação adequada ou cadernos
eleitorais incompletos.
O Representante do Sec.Geral da ONU, Ramos-Horta elogiou este contributo da Sociedade Civil.
Sociedade civil que também se mobiliza em causas, como o apoio á
mulher guineense. Elas representam uma larga faixa dos eleitores
recenseados, mas a representação parlamentar feminina é de apenas 11.
José Ramos Horta, visitou em dia de azáfama com as eleições, a sede
da representação da REMPSECAO, organização dedica á proteção dos
direitos da mulher na Africa Ocidental e que promove acções cívicas e de
sensibilização também para o exercício do direito de voto.
Esteve também reunido com o Comando Central, que articulou o trabalho
das forças de segurança nacionais guineenses, Policia e Guarda
Nacional, instituições que colocaram no terreno cerca de 4 mil efectivos
com o objectivo de assegurar a tranquilidade e a normalidade da
votação.
O Ex-Presidente timorense, rumou durante a tarde a outros bairros
periféricos da capital guineense, mais a norte, como Bairro Militar.
Nalgumas assembleias de voto, foi possível constatar que a afluência às
urnas suplantou os 90%.
O Representante do Secretário-Geral da ONU para a Guiné-Bissau, deu algumas entrevistas a correspondentes locais e enviados especiais, em que sublinhou o elevado sentido cívico e a tranquilidade com que decorreram estas eleições para a Presidência da Republica e para a Assembleia Nacional Popular.
O Representante do Secretário-Geral da ONU para a Guiné-Bissau, deu algumas entrevistas a correspondentes locais e enviados especiais, em que sublinhou o elevado sentido cívico e a tranquilidade com que decorreram estas eleições para a Presidência da Republica e para a Assembleia Nacional Popular.
Ramos Horta, em declarações á Rádio Renascença, uma das principais
estações emissoras portuguesas, falou também do futuro e das prioridades
para a Guiné-Bissau, enfatizando a necessidade de se “mobilizarem
recursos, financiamento internacional, promover uma boa alimentação das
crianças, reabrir as escolas, medicamentos para os hospitais; tapar os
buracos das estradas; normalizar o comércio internacional para que a
castanha de cajú este ano venda melhor, com melhor preço e maior
quantidade”.
(in: blog Ramos Horta)
PARABENS PELO ECXELENTE TRABALHO PARA AJUDAR OS NOSSOS IRMAOS GUINIENSES RETOMAR A SUA VIDA SOCIAL NORMAL.....Sr PRESIDENTE.......
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