A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, apelou hoje à comissão eleitoral da Guiné-Bissau para "fazer tudo para garantir total transparência e justiça" do processo e pediu a todas os partidos que respeitassem os resultados do escrutínio.
"Tomo nota dos esforços das autoridades eleitorais da Guiné-Bissau na organização destas eleições e encorajo a Comissão Nacional de Eleições para fazer tudo para garantir total transparência e justiça do processo eleitoral até à sua conclusão", afirmou Catherine Ashton, citada em comunicado.
A Alta Representante para os Assuntos Externos da União Europeia apelou a "todos os partidos" que respeitem o resultado das eleições como "uma expressão da vontade do povo" e para "usarem exclusivamente os canais legais para resolver qualquer disputa eleitoral".
Destacando que o processo eleitoral é "um passo essencial" para a democracia e para a estabilidade política no país, Asthon garantiu que "a União Europeia está pronta para ajudar à reforma e à consolidação do Estado, construir uma sociedade estável e promover o desenvolvimento socioeconómico".
A missão europeia na Guiné-Bissau, liderada por Krzysztof Lisek, vai permanecer no terreno até ao fim do processo eleitoral.
As eleições na Guiné-Bissau decorreram no domingo e estão ainda por apurar os votos da diáspora, correspondentes a 22.312 eleitores, e que vão eleger mais dois deputados - dados que deverão ser divulgados hoje.
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