O Conselho de Segurança das Nações Unidas afirmou, esta sexta-feira, que as eleições gerais na Guiné-Bissau, marcadas para 13 de abril, estão no bom caminho. Contudo, ameaçou punir quem interferir no processo eleitoral, nomeadamente militares e civis.
O Conselho de Segurança reuniu-se na quinta-feira, à porta fechada, tendo emitido um comunicado, frisando a «prontidão» do órgão «em considerar novas medidas, caso sejam necessárias, incluindo sanções específicas para indivíduos civis e militares que enfraqueçam os esforços para restabelecer a ordem constitucional».
«Uma grande preocupação é saber se os militares, em particular o general António Indjai, vão abster-se de interferir», refere o comunicado.
O atual chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, António Indjai, é procurado pelos Estados Unidos, suspeito de envolvimento em tráfico de drogas internacional, que, contudo, nega as acusações.
Informações prestadas aos membros do Conselho de Segurança dão conta de que o general garante que irá assegurar a realização das eleições. Ainda assim, a ONU refere haver indicações de que o Indjai «está ansioso com a possibilidade de o PAIGC vencer».
Na mesma nota, o Conselho de Segurança pede aos guineenses que «atuem segundo a lei e as normas internacionais durante a eleição e os períodos de transição» e que o «levantar de restrições internacionais e o apoio e assistência internacional» dependem do sucesso das eleições.
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