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Joseph Pulitzer

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Sector da educação continua paralisado

Na Guiné-Bissau, o sector da educação está paralisado e o diálogo entre os actores envolvidos não apresenta qualquer sinal de optimismo.

Enquanto os dois sindicatos da área (SINAPROF e SIDENPROF) não desarmam, convocando para os próximos dias mais uma vaga de greve, o Governo de Transição despreza e não dá ouvidos.

Mas, no meio deste bloqueio com a possibilidade do ano lectivo ser nulo, os alunos das escolas públicas soltam gritos de aflição para dizer que querem voltar as salas de aulas. Até porque estava agendada para ontem, 5, uma marcha pacífica, convocada por uma Comissão encarregue de organizar o acto, mas que não chegou a realizar-se.

Na pauta reivindicativa dos professores constam o pagamento integral dos atrasados salariais dos anos 2003 à 2013, pagamento do mês de Fevereiro, Março e Abril do ano em curso, com o fundo doado pelo banco mundial, e pagamento de 11 meses de diuturnidade referente ao ano 2011. Ora, no incumprimento destas exigências, os dois sindicatos prometem paralisar a actividade de docência num período de 35 dias úteis, isto é de 12 de Maio ao 27 de Junho deste ano.

Paralelamente a isso, os estudantes das Escolas de Formação dos Professores a nível nacional, observam a terceira vaga de marchas pacíficas frente ao Palácio da República, sede do Parlamento e do Governo. Os futuros professores exigem a retirada do grosso número de estudantes que consideram terem sido contemplados com bolsas internas de forma injusta e menos transparente.



 


 

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