A perspectiva foi avançada este domingo, pelo secretário executivo da CPLP, o moçambicano Isaac Murargy, no final do lançamento da campanha “Juntos Contra a Fome”.
De acordo com Isaac Murargy, consolidados os três pilares da criação da CPLP, agora é o momento de se criar condições para que os cidadãos da comunidade saibam o que faz a organização que financiam, com os seus impostos.
Se os nossos cidadãos financiam com os seus impostos, disse o diplomata, “devem sentir-se que eles fazem parte da organização, que é deles”.
Como forma de materializar este objectivo, segundo o secretário executivo, a CPLP vai trabalhar para que a mobilização no espaço comunitária seja um facto, “como acontece com exemplo encorajador de supressão de vistos entre Moçambique e Cabo Verde”.
Falando do interesse de muitos países aderirem ou serem observadores na CPLP, Isaac Murargy afirmou que o fenómeno mostra a importância da Comunidade no mundo, e "mostra que são bons”.
Com oito países até agora, a Guiné Equatorial só entra nesta cimeira, numa altura em que existem mais de 30 candidatos à membros e observadores, entre eles Ucrânia, Venezuela, Indonésia e Uruguai.
Questionado sobre o lema da cimeira: “CPLP e Globalização”, o secretário executivo disse que se pretende com isso mostrar que a comunidade não está agarrada a paradigmas do passado.
"A CPLP não pode ficar agarrada aos paradigmas do passado, ela tem de se enquadrar no movimento global, porque hoje o que se passa num espaço se reflecte no outro, por isso temos de seguir o rítimo para não ficarmos marginalizados, em decisões de dossiers internacionais", sublinhou.
A CPLP foi criada a 17 de Julho de 1996, por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. Timor leste integrou a Comunidade depois da independência, em 2002.
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