A capital de Timor-Leste é palco por estes dias dos últimos preparativos para ser a capital da lusofonia, que terá como ponto alto a cimeira de chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) no dia 23.
Hoje, a reunião de pontos focais da cooperação marca o início dos trabalhos que culminará na próxima semana com a transferência da presidência da CPLP para Timor-Leste, posição actualmente ocupada por Moçambique.
A cimeira dedicada ao tema "CPLP e a Globalização" deverá ficar marcada pela entrada da Guiné Equatorial e pelo regresso da Guiné-Bissau, após suspensão decretada na sequência do golpe de Estado de 2012.
Antes disso, ainda haverá reunião do Comité de Concertação Permanente, a 21, e a reunião de Conselho de Ministros, a 22.
A partir de hoje, o país acolhe o Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, e a sua comitiva, que inclui 82 pessoas, bem como a caravana cultural, organizada pelo Ministério do Turismo, para assinalar o 18º aniversário da CPLP.
Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros, o Presidente equato-guineense aterra no aeroporto internacional Nicolau Lobato ao início da tarde.
Além de Teodoro Obiang, vão chegar ao país na próxima semana os chefes de Estado de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, São Tomé e Príncipe, Manuel Pinto da Costa, Moçambique, Armando Guebuza, e de Portugal, Aníbal Cavaco Silva.
Angola vai estar representada pelo vice-presidente, Manuel Vicente, e o Brasil pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Alberto Figueiredo Machado.
A Guiné-Bissau vai estar representada pelo primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira.
O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, também vai participar na cimeira da CPLP e realizar uma visita oficial entre os dias 24 e 25.
Segundo as autoridades timorenses, são esperadas mais de 800 pessoas na capital para participarem nos trabalhos da cimeira.
A cidade foi toda melhorada desde as estradas aos jardins e por todo o lado foram postas bandeiras dos Estados-membros da CPLP.
A garantir a segurança de todos vão estar 1300 polícias e militares, segundo o secretário de Estado da Segurança, Francisco Guterres.
Para facilitar a participação da população no evento, que vai ter transmissão directa na televisão nacional, o governo de Timor-Leste decretou tolerância de ponto para os dias 22 e 23.
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