O número de mortes na África Ocidental em decorrência da epidemia do vírus ébola continua a crescer. De acordo com novos dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), um total de 964 pessoas foram infectadas, das quais 603 morreram.
Em entrevista colectiva nesta terça, 15, Daniel Epstein, porta-voz da OMS, disse que os três países que mais sofrem com o surto, Serra Leoa, Guiné e Libéria, registaram novos casos nos últimos quatro dias. Ele divulgou os últimos números contabilizados na Guiné, onde foram registados seis novos casos, com três mortes, elevando o total de infectados no país para 406, dos quais 304 morreram.
África vive a pior epidemia de Ébola da história
Epstein alertou que o vírus continua se espalhando pela Guiné. Uma das causas seria o hábito que a população local tem de lavar e abraçar os corpos dos mortos antes do enterro, aumentando o risco de infecção, já que o ébola é transmitido por contacto directo com sangue e fluidos corporais de pessoas e animais infectados.
O Centro de Coordenação Epidémico em Conacri, capital da Guiné, que servirá para coordenar e harmonizar o apoio técnico oferecido aos outros países, entrará em funcionamento ainda esta semana. A OMS activou a Rede Global de Alerta e Resposta (GOARN, na sigla em inglês) e pediu a especialistas em várias áreas de saúde para viajarem aos três países afectados, na tentativa de conter o surto da doença.
O Centro de Coordenação Epidémico em Conacri, capital da Guiné, que servirá para coordenar e harmonizar o apoio técnico oferecido aos outros países, entrará em funcionamento ainda esta semana. A OMS activou a Rede Global de Alerta e Resposta (GOARN, na sigla em inglês) e pediu a especialistas em várias áreas de saúde para viajarem aos três países afectados, na tentativa de conter o surto da doença.
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