África oferece às empresas norte-americanas uma oportunidade de negócio e investimento irresistível. As empresas americanas estão também cada vez mais interessadas nas oportunidades de negócios que África oferece.
JOHANNESBURG, South-Africa, August 4, 2014 - Segundo o Standard Bank (http://www.standardbank.com), África constitui para as multinacionais norte-americanas uma oportunidade de negócio e investimento irresistível devido ao rápido ritmo de crescimento económico que se faz sentir por todo o continente, aliado ao crescimento cada vez mais acentuado da população e aumento da urbanização.
O crescimento económico na África Subsariana ultrapassou os 5% ao ano durante mais de uma década o que representa 4,1% do produto interno bruto (PIB) global, valor que em 2000 se encontrava nos 3,4%. Estima-se que, em 2050, um quarto da população mundial resida em África com, pelo menos, 60% da população do continente a viver em centros urbanos.
“Os negócios com as economias africanas e o investimento em África oferecem um ótimo retorno, mas exigem um conhecimento local profundo, fortes parcerias locais e uma perspetiva a longo prazo.”, disse Sim Tshabalala, Diretor Executivo do Standard Bank Group, o maior banco de África em termos de ativos e avaliação de mercado. “Neste sentido, o plano dos EUA de revitalizar as ligações comerciais e de negócios com África não poderia ser posto em prática num momento mais oportuno”.
O interesse renovado dos EUA em África toma forma na iniciativa do Presidente Barack Obama, “Power Africa”, lançada no ano passado e que tem o objetivo de duplicar o acesso a energia em seis países parceiros na África Subsariana: Etiópia, Gana, Quénia, Libéria, Nigéria e Tanzânia. O governo norte-americano alocou mais de 7 mil milhões de dólares em apoio financeiro e garantia de empréstimos ao projeto durante os próximos 5 anos. Este compromisso foi duplicado pelos quase 30 parceiros do setor privado que deram a garantia de 14,7 mil milhões de dólares de financiamento na forma de empréstimos diretos, mecanismos de garantia e investimentos em participações para o “Power Africa”.
Contudo, os EUA ainda têm bastante trabalho pela frente. Embora sejam um importante investidor em África, em especial nos domínios das tecnologias de informação, indústria manufatureira, recursos, energia e serviços financeiros, os fluxos comerciais têm-se apresentado uma trajetória bem menos acentuada.
Apesar de o volume das trocas comerciais entre os EUA e África ter duplicado de aproximadamente 50 mil milhões de dólares no início dos anos 2000 para 110 mil milhões de dólares em 2013, ele ainda fica muito aquém da China cujo volume de trocas comerciais ultrapassou os 200 mil milhões de dólares no ano passado. Contudo, é precisamente a emergência da China como o maior parceiro comercial de África que realça o valor potencial do continente para as empresas norte-americanas.
O investimento direto estrangeiro em África aumentou drasticamente na última década e meia e continua a crescer. Em 2013, o IDE em África aumentou 9,6% para um valor calculado de 56,6 mil milhões de dólares, representando 5,7% do IDE global. Prevê-se que o IDE ultrapassará os 60 mil milhões de dólares em 2014. A entrada de capitais estrangeiros total no continente atingiu 186 mil milhões de dólares em 2013 e espera-se que chegue aos 200 mil milhões de dólares em 2014.
As economias emergentes, e em especial os BRICS, estão a aproveitar a oportunidade africana. Em 1992, China, Índia e Brasil representaram apenas 3% das trocas comerciais globais de África comparado com os 25% de hoje em dia. Uma grande variedade de empresas da Índia, do Brasil e da África do Sul estão a ter uma expansão rápida em África, frequentemente com um apoio substancial dos respetivos governos.
Porém, ainda que os EUA tenham algum atraso face a outros países, a maior economia do mundo tem para oferecer uma excelência comercial e industrial única em muitas áreas vitais. A força das multinacionais norte-americanas com histórico de sucesso, processos industriais, redes de distribuição estabelecidas e marcas são imensamente atrativas para a revolução no consumo que está a ocorrer um pouco por toda a África.
As empresas americanas estão também cada vez mais interessadas nas oportunidades de negócios que África oferece. Importantes empresas de “private equity”, como o Carlyle Group, lançaram fundos específicos para África avaliados em centenas de milhões de dólares. Grandes empresas de tecnologia norte-americanas estão a investir em novas iniciativas e “start-ups” um pouco por todo o continente. A IBM investiu, pelo menos, 100 milhões de dólares em novos centros de inovação em Lagos e Casablanca. A Microsoft e a Intel Capital estão a avançar com parcerias com empresas de tecnologia africanas e a Google está a trabalhar para levar a banda larga a comunidades remotas.
“África já trilhou um longo caminho desde a época em que dependia de ajuda externa”, afirmou Tshabalala. “Há uma classe média a emergir rapidamente em África que está a fomentar a diversificação à larga escala das economias de África, o que oferece enormes oportunidades para as empresas que queiram investir.”
Na Nigéria, a classe média cresceu 600% desde 2000. Hoje em dia, a Nigéria tem cerca de 4,1 milhões de agregados familiares de classe média, correspondendo a 11% da população total. Outras economias com um desempenho excelente neste campo são Angola, onde 21% dos agregados familiares são considerados classe média, seguida do Sudão (14%) e da Zâmbia (10%).
O número de utilizadores de telemóveis em África foi multiplicado por 33 desde 2000 e, nos próximos 5 anos, é provável que todos os adultos em África venham a possuir um telemóvel. Mais de 50% dos africanos que vivem nas cidades têm acesso à Internet, um número que deve crescer rapidamente no decorrer da próxima década.
“Apesar de ainda haver muito trabalho a fazer, a direção na qual África tem vindo a evoluir é extremamente positiva”, disse Tshabalala. “As empresas norte-americanas podem ser muito bem-sucedidas em África desde que façam um esforço para compreender a especificidade dos mercados do continente e evitar olhar para o continente como uma única entidade homogénea.”
(Distribuído pela APO (African Press Organization) em nome da Standard Bank)
O Standard Bank Group (http://www.standardbank.com), que exerce a sua atividade sob a marca comercial Stanbic, é o maior banco africano em termos de ativos e ganhos. A nossa estratégia é construir a principal organização de serviços financeiros focada em África, tirando o máximo partido de todas as nossas vantagens competitivas. O nosso objetivo é concentrarmo-nos em proporcionar aos acionistas um valor sustentável superior, através da satisfação das necessidades dos nossos clientes com operações no terreno de primeira categoria em países selecionados de África. Iremos também fazer a ponte entre outros mercados emergentes selecionados e África, e entre eles, aplicando à escala global o nosso conhecimento especializado do setor, em especial, dos recursos naturais. Operamos em 20 países no continente Africano, incluindo a África do Sul.
O Standard Bank tem 151 anos de história na África do Sul e começou a construir uma rede de sucursais fora da África do Sul no início da década de 90. Mais recentemente, o Standard Bank realizou importantes aquisições no continente africano no Quénia e na Nigéria. África é a nossa prioridade e continuaremos a desenvolver bancos no terreno de primeira categoria.
Os quase 49 000 funcionários do grupo em todas as regiões oferecem uma gama completa de serviços bancários para particulares e empresas, banca corporativa e de investimentos e gestão de património. A divisão de banca corporativa e de investimentos do Standard Bank oferece aos seus clientes serviços de “banking”, “trading”, investimento, gestão de risco e aconselhamento para fazer a ligação entre mercados emergentes selecionados e África, e entre eles. Tem ofertas importantes em indústria mineira e metais; petróleo, gás e energias renováveis; energia e infraestruturas; agroindústrias; telecomunicações e média; e instituições financeiras.
A rúbrica de receitas normalizada para 2013 foi de 17,2 mil milhões de rands (cerca de 1,8 mil milhões de dólares) e o total de ativos foi de 1 694 mil milhões de rands (cerca de 162 mil milhões de dólares). A capitalização de mercado do Standard Bank a 31 de dezembro de 2013 era de 209,4 mil milhões de rands (cerca de 20 mil milhões de dólares).
O maior acionista do grupo é o Industrial and Commercial Bank of China (ICBC), o maior banco do mundo, com 20,1% das ações. Além disso, o Standard Bank Group e o ICBC partilham uma parceria estratégica que facilita o comércio e o fluxo de negócios entre África, China e mercados emergentes selecionados.
(fonte: Standard Bank)
(Mr Sim Tshabalala, Chief Executive of Standard Bank Group, Africa’s largest bank by assets and market valuation) |
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