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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Reforço de segurança contra ébola - Cabo Verde e Brasil

CABO VERDE - O director nacional da Saúde, António Pedro Delgado, citado este sábado pelo jornal online “Expresso das Ilhas”, assegurou que caso seja confirmada que a epidemia de Ébola já se estendeu ao Senegal, o Governo poderá alargar a restrição de entradas em Cabo Verde a cidadãos oriundos daquele país.


Cabo Verde já proibiu a entrada de passageiros provenientes da Guiné-Conakry, da Serra Leoa, da Libéria e da Nigéria, países Oeste-africanos afectados pela doença infecciosa muito grave que, segundo dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), infectou 3.069 pessoas, das quais 1.552 morreram.


António Pedro Delgado disse que a restrição de entrada no arquipélago refere-se aos países com epidemia declarada, mas, perante este caso declarado no Senegal e caso se confirme a epidemia, “teremos de reconsiderar a situação do Senegal”.

O director nacional da Saúde afirmou que o Governo cabo-verdiano tem estado a “reforçar as medidas de contenção”, seguindo-se, em breve, o reforço da “transmissão de spots em várias línguas para alcançar o maior número possível de pessoas” residentes em Cabo Verde.

No entanto, garantiu que até ao momento não houve qualquer suspeita de Ébola em Cabo Verde, mas as autoridades sanitárias estão a tentar fazer o seguimento das pessoas oriundas dos países atingidos pela epidemia que residem no arquipélago, através das estruturas de saúde nas áreas de residência.

BRASIL - O crescente número de senegaleses que têm cruzado as fronteiras do Brasil com o Peru nas últimas semanas e a preocupação com o surto de ebola que assusta a população de países africanos e autoridades de saúde de todo o mundo levou o governo do Acre a pedir ao governo federal um controle mais rígido sobre o estado de saúde dos imigrantes que chegam aos postos de fronteira acrianos.


O pedido do governo estadual para que o Ministério da Saúde desloque especialistas para orientar o trabalho dos servidores da Polícia e da Receita Federal que actuam nos postos de fronteira foi feito à ministra da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República, Ideli Salvatti, na última sexta-feira (29) – mesmo dia em que autoridades do Senegal confirmaram o primeiro caso de um senegalês infectado pelo vírus da doença. Trata-se de um universitário de 21 anos, que está internado em um hospital da capital Dakar.

Segundo a assessoria da Secretaria de Direitos Humanos, os ministérios da Saúde e da Justiça já foram informados sobre as demandas das autoridades afrianas. Representantes do governo federal devem se reunir esta semana para analisar a necessidade de providências para garantir a segurança da população e dos profissionais que trabalham na fronteira.

Na sexta, ao viajar para Rio Branco, a ministra visitou um abrigo onde mais de 100 imigrantes, a maioria vinda do Haiti e de países africanos, aguardavam para regulamentar sua situação e, assim, poder trabalhar. Ao menos 20 senegaleses faziam parte do grupo.

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