Os funcionários públicos da Guiné-Bissau vão passar a trabalhar apenas até ao meio-dia para que possam recensear-se para as eleições gerais de 16 de março, anunciou hoje o primeiro-ministro, Rui de Barros.
O chefe do Governo de transição da Guiné-Bissau falava à
margem da inauguração do novo porto comercial no Alto Bandim,
arredores de Bissau.
Ao falar da importância das próximas eleições (legislativas e
presidenciais), Rui de Barros pediu aos guineenses para se
recensearem e desta forma escolherem "os melhores governantes"
do país.
"Queremos e fazemos um apelo para que todo o mundo se vá
recensear", disse Rui de Barros, ao dirigir-se especificamente
às mulheres, vendedoras de peixe, no novo mercado do porto comercial
do Alto Bandim.
Fonte do Ministério da Função Pública disse à Lusa que o
despacho assinado pelo ministro da área, Aristides Ocante da Silva,
concede aos funcionários públicos "três horas antes do fim da
jornada" para que possam recensear-se.
A medida engloba apenas os funcionários que ainda não se
recensearam, precisou a fonte.
Ao sair do local de serviço, o funcionário precisa de uma
autorização do superior hierárquico e ao voltar deve apresentar um
comprovativo em como se recenseou, precisou a fonte.
Muitos funcionários públicos têm-se queixado de falta de tempo
e de oportunidade para se recensearem.
Embora o presidente guineense de transição, Serifo Nhamadjo,
tenha admitido a possibilidade de de prolongamento do prazo, para já,
está previsto que o recenseamento termine na sexta-feira.
(in:lusa)
Sem comentários:
Enviar um comentário