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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Cidadãos sírios detidos em Cabo Verde reconduzidos ao Senegal

Cinco cidadãos sírios detidos, sábado último, no aeroporto internacional da Cidade da Praia, em Cabo Verde, com passaportes falsos, foram reconduzidos para Dacar (Senegal), de onde chegaram num voo da companhia aérea senegalesa Air Senegal.




A notícia, divulgada em primeira mão pela Rádio de Cabo Verde (RCV), dava conta que os cinco sírios, com idades compreendidas entre os 35 e os 45 anos, pretendiam embarcar, a partir da capital cabo-verdiana, para as ilhas Canárias para, depois, seguirem para um outro destino na Europa.
Os serviços da Direção de Estrangeiros e Fronteiras no aeroporto internacional Nelson Mandela, constataram que os mesmos eram portadores de passaportes falsos.
Três deles pretendiam passar como cidadãos suecos, um como francês e outro como lituano, de acordo com a Direção de Estrangeiros e Fronteiras.
Os viajantes foram retidos nas próprias instalações do aeroporto para a sua posterior  recondução a Dacar.
A rádio pública cabo-verdiana, que cita fontes oficiais, revelou também que este não foi o primeiro caso de cidadãos sírios desejosos de ir para a Europa com escala em Cabo Verde, aludindo a uma família síria que conseguiu chegar a Lisboa via Cidade da Praia e que, depois, pediu asilo às autoridades portuguesas.
O caso mais mediático de tentativa de cidadãos da Síria, país que vive actualmente uma situação de guerra civil que já provocou vários milhares de mortos e de refugiados, aconteceu a 10 de dezembro de 2013, na Guiné-Bissau.
Naquela ocasião, a companhia aérea portuguesa TAP foi obrigada, pelas autoridades dos serviços de fronteira local, a embarcar, num voo da capital bissau-guineense para Lisboa, 74 passageiros sírios, detentores de  passaportes turcos falsificados.
Os viajantes acabaram por ser detidos ao chegarem à fronteira, na capital portuguesa, e colocados sob custódia das autoridades enquanto aguardam pelo desfecho do processo relativo ao pedido de concessão de estatuto de refugiado político por parte de Portugal.
Na sequência do incidente, a TAP deixou de voar para a Guiné-Bissau. 

(in:panapress)


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