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Joseph Pulitzer

sábado, 18 de janeiro de 2014

Escapa a acusação de fraude fiscal por prazo ter acabado

O empresário português Manuel Macedo, antigo conselheiro do presidente da Guiné-Bissau, já não vai responder em tribunal pela acusação de fraude fiscal e associação criminosa no caso de importação ilegal de automóveis. Em causa está o facto de o processo ter prescrito, noticia o semanário Expresso na sua edição online.

Manuel Macedo estava acusado, desde 2002, altura em que foi interrogado, de associação criminosa para fraude com outros dois suspeitos.

O antigo conselheiro do presidente da Guiné-Bissau chegou mesmo a passar seis meses em prisão preventiva, no ano seguinte, devido a este processo.

Ora, passados mais de 10 anos, o empresário português, que ficou conhecido por defender os interesses da Indonésia na altura da ocupação de Timor-Leste, já não vai responder em tribunal por aquelas acusações porque o processo foi prescrito em dezembro de 2012.

A notícia é avançada pelo semanário Expresso online, que dá conta de que o Ministério Público não chegou a concluir o inquérito e deduzir a acusação para os 43 arguidos, entre 701 suspeitos de pertencerem à rede de tráfico.

Manuel Macedo seria o cabecilha daquela rede, cujo esquema fraudulento passava por utilizar empresas inexistentes para importar automóveis novos e oriundos de países da União Europeia, que eram depois vendidos no País a baixo preço. No total, o Estado foi lesado em 5,7 milhões de euros.

Também o filho do empresário, Ricardo Macedo, estava acusado de pertencer ao grupo. Contudo, através do pagamento de uma caução de 300 mil euros conseguiu ficar em liberdade.

De salientar que o processe segue no Tribunal de Barcelos para os restantes arguidos.

(nota do editor: Este sr. um homem de direita fascista, e apoiante público da Indonésia, aquando a invasão de Timor-Leste em que eram assassinados indiscriminadamente milhares de pessoas e atiradas ao mar de avião.)



Foto: à direita na casa de Nino Vieira, em Miramar - Portugal. A outra personalidade é o "reputadissimo" Valentim Loureiro, o chamado cônsul honorário da GB...


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