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sábado, 18 de janeiro de 2014

Airbus disponível para aconselhar criação de companhia aérea na Guiné-Bissau

"Se um dia a Guiné-Bissau decidir criar a sua própria companhia aérea, o nosso grupo estará disponível para dar aconselhamento técnico", disse Phillipe Bohn
 
 
 

A Airbus, fabricante europeu de aviões, está disponível para aconselhar as autoridades da Guiné-Bissau caso estas decidam criar uma companhia aérea nacional, anunciou hoje em Bissau, Phillipe Bohn, dirigente da empresa.
Phillipe Bohn e Jean Phillipe Gouyet, vice-presidente da Airbus para África, foram recebidos em audiência pelo primeiro-ministro do Governo de transição da Guiné-Bissau, Rui de Barros, a quem manifestaram a disponibilidade. 

"Se um dia a Guiné-Bissau decidir criar a sua própria companhia aérea, o nosso grupo estará disponível para dar aconselhamento técnico", disse Phillipe Bohn.
De acordo com este responsável da Airbus, são poucos os países que hoje em dia que compram aviões, mas o sistema de 'leasing' poderia ser uma alternativa.
Os dois responsáveis da Airbus estão a realizar um périplo por vários países da Africa Ocidental, tendo passado já pelo Senegal, Togo e Burkina Faso, antes de se reunirem com as autoridades de transição em Bissau. 

Na sequência da suspensão dos voos da TAP, transportadora aérea portuguesa, para Bissau, desde 11 de dezembro, o porta-voz do Governo guineense de transição, Fernando Vaz, chegou a afirmar que o país pode vir a criar a sua própria companhia aérea. 

Até ao momento não foram adiantados mais pormenores sobre o assunto.
A TAP realizava três voos semanais de ida e volta entre Lisboa e Bissau, a única ligação direta do país à Europa, que terminou depois de as autoridades guineenses terem forçado a tripulação do voo de 10 de dezembro passado a levar 74 passageiros sírios com passaportes falsos para Portugal. 


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