O primeiro-ministro guineense deposto em 2012, Carlos Gomes Júnior,
garantiu hoje que será candidato nas eleições presidenciais marcadas
para março e que aguarda garantias de segurança da ONU e do Governo de
Transição para regressar à Guiné-Bissau.
Numa entrevista conjunta à RTP
África e à agência Lusa na Cidade da Praia, onde reside atualmente,
Carlos Gomes Júnior afirmou que um seu antigo ministro, Botche Candé,
será o diretor de campanha, que falta acordar o nome do seu mandatário e
que receia o adiamento das eleições.
"Estamos preocupados com o cenário na Guiné-Bissau", afirmou o também, oficialmente, presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), ao justificar a carta enviada recentemente ao secretário-geral da ONU, ao presidente da Comissão Europeia e à presidente da Comissão da União Africana.
"O recenseamento ainda está a decorrer. Já chamei a atenção às Nações Unidas para que não basta só marcar eleições. Há questões prévias que têm de ser discutidas com frontalidade se quisermos eleições credíveis, livres, justas e inclusivas, pois há um cenário em que o povo não se pode manifestar, a imprensa não é livre e os políticos estão a ser presos, perseguidos, espancados e até mortos", afirmou.
Carlos Gomes Júnior, afastado do poder no golpe de Estado de 12 de abril de 2012, insistiu na ideia da criação de um "tribunal ad-hoc" na Guiné-Bissau para julgar "todas as barbaridades e trazer à justiça os crimes que ultimamente têm acontecido" no país para pôr cobro à impunidade.
Sobre as presidenciais, cujo processo de candidatura está a ser preparado por juristas do PAIGC, Carlos Gomes Júnior lembrou que, em 2012, tinha vencido a primeira voltas das eleições e que se preparava para a segunda volta quando o processo foi interrompido pelo golpe de Estado.
(in: lusa)
"Estamos preocupados com o cenário na Guiné-Bissau", afirmou o também, oficialmente, presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), ao justificar a carta enviada recentemente ao secretário-geral da ONU, ao presidente da Comissão Europeia e à presidente da Comissão da União Africana.
"O recenseamento ainda está a decorrer. Já chamei a atenção às Nações Unidas para que não basta só marcar eleições. Há questões prévias que têm de ser discutidas com frontalidade se quisermos eleições credíveis, livres, justas e inclusivas, pois há um cenário em que o povo não se pode manifestar, a imprensa não é livre e os políticos estão a ser presos, perseguidos, espancados e até mortos", afirmou.
Carlos Gomes Júnior, afastado do poder no golpe de Estado de 12 de abril de 2012, insistiu na ideia da criação de um "tribunal ad-hoc" na Guiné-Bissau para julgar "todas as barbaridades e trazer à justiça os crimes que ultimamente têm acontecido" no país para pôr cobro à impunidade.
Sobre as presidenciais, cujo processo de candidatura está a ser preparado por juristas do PAIGC, Carlos Gomes Júnior lembrou que, em 2012, tinha vencido a primeira voltas das eleições e que se preparava para a segunda volta quando o processo foi interrompido pelo golpe de Estado.
(in: lusa)
Sem comentários:
Enviar um comentário