O diretor-geral do Instituto Mundial de Caixas de Poupança Chris De Noose, convidou os dirigentes das caixas de poupança na África Ocidental a juntar as suas forças, modernizar a sua oferta aos clientes para garantir a sua sobrevivência e alargar o acesso aos serviços financeiros na sub-região.
''O clima de concorrência apenas oferece duas alternativas às caixas de poupança, transformar-se ou desaparecer, dado o papel vital que desempenham na área económica e social da população africana onde a maioria não tem acesso aos grandes bancos'', disse De Noose, terça-feira em Dakar.
Ele participava no encontro do Grupo Regional África do Instituto Mundial das Caixas de Poupança (IMEC), sob o lema: ''Plano estratégico de desenvolvimento das atividades das instituições-membros do Instituto Mundial das Caixas de Poupança (IMCE) na África Ocidental''.
O encontro foi organizado pelo Grupo regional África do IMCE com vista a criar estratégias comuns e constituir uma plataforma de iniciativas conjuntas capazes de incentivar o desenvolvimento das caixas económicas na sub-região.
''É importante ter caixas de poupança fortes na África Ocidental'', disse o diretor-geral do IMCE.
O presidente do Grupo África Ocidental do IMCE, Mamah Diabagaté, observou igualmente que o ambiente bancário está em recomposição com bancos regionais que estão a formar-se e desenvolver-se numa altura em que as caixas de poupança estão contidas no seu espaço nacional.
''As caixas de poupança e os bancos postais são um instrumento importante de serviço financeiro das populações na base. Por isso, o IMCE trabalha para assegurar a sua viabilidade'', acrescentou.
Esta parceria pode dar a possibilidade a todos os cidadãos de aceder ao sistema bancário, como também permitirá às caixas de poupança ter um impacto positivo e construtivo no crescimento económico dos países da África Ocidental, sublinhou.
Depois de ter adotado a ''Declaração de Dakar'' para apoiar a perenidade das caixas de poupança, os participantes concordaram a encontrar-se em junho de 2014 para a sua próxima reunião em Ouagadougou, no Burkina Faso.
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